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Sagot :
Resposta:
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" .
Como economista, o que despertou o interesse dele para a fotografia, foi o fato dela expressar, com maior impacto e intensidade, a situação de miséria em que vivem as pessoas de países africanos da região do Sahel, como também a violência da Guerra Civil da Angola.
Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.
Explicação:
Resposta:
ascido em 8 de fevereiro de 1944, Sebastião Ribeiro Salgado é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Mineiro, de Aimorés, Salgado graduou-se em economia concluindo mestrado e doutorado na mesma área (fez mestrado de Economia no Brasil, na USP, em 1967, e doutorado, na França, na Escola Nacional de Estatísticas Econômicas, em 1971).
Foi em um de seus trabalhos como economista, na Organização Internacional do Café, na década de 1970, que Sebastião descobriu a fotografia como forma de retratar a realidade econômica de diversos locais do mundo. Ao fotografar os cafezais africanos, para ele a fotografia apresentou-se melhor do que textos e estudos estatísticos para retratar a situação econômica dos lugares pelos quais passava.
Ao retornar a Paris, começou a trabalhar como free-lancer em fotojornalismo. Trabalhou para grandes agências como Sygma, Gamma e Magnum. Contribuiu com diversas organizações humanitárias como UNICEF, OMS , a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.
Publicou diversos livros com reuniões de fotos: Trabalhadores (1996), Terra (1997), Serra Pelada(1999), Outras Américas (1999), Retrato de Crianças do Êxodo (2000), Êxodos(2000), O Fim do Pólio(2003), Um incerto Estado de Graça(2004), O Berço da Desigualdade(2005)
Objeto de Trabalho
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" .
Como economista, o que despertou o interesse dele para a fotografia, foi o fato dela expressar, com maior impacto e intensidade, a situação de miséria em que vivem as pessoas de países africanos da região do Sahel, como também a violência da Guerra Civil da Angola.
Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.
Metodologia
O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”mometo decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir em um “shot” todo o drama e impacto da situação observada.
Além do mais, observa-se que todo o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco. A ausência de cor significa ausência de informação, isto é, o foco está na clareza da situação retratada. O autor da foto deseja que aquele que a observa concentre-se na situação em si, e não em um ou mais elementos da mesma, o que interessa é o contexto, o impacto do momento retratado.
Além disso, na fotos de Sebastião Salgado, a ausência de cor enfatiza o drama da situação retratada, a dor e o desespero. É como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.
Explicação:
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