Maomé nasceu na cidade de Meca, que fica na Arábia Ocidental, por volta do ano de 570. Conta-se que até os 40 anos levou uma vida de mercador, mas tudo mudou quando começou a receber as primeiras revelações do arcanjo Gabriel. Foram essas inúmeras revelações, ocorridas ao longo de 23 anos, que deram origem ao Corão, livro sagrado para os muçulmanos. O livro tem 114 capítulos ou surahs (suratas) e 6236 ayats (versos) e foi escrito para ser recitado – corão significa “recitação” ou “leitura”. Ele é um código de leis, regendo a vida em todas as áreas. Versa sobre os atributos de Deus, os crentes e suas virtudes e até temas de ciência. Alguns personagens da Bíblia, dentre eles Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maria, são mencionados no livro como profetas do Islã.
Sobre o Corão, é correto afirmar que:
Diferente de outros livros sagrados de religiões monoteísta como a Bíblia e a Torá, fundamenta-se numa crença dualista, representada por Alá e Maomé.
Embora apresente princípios de uma moralidade bastante rígida, é bastante flexível quanto à realização dos cultos religiosos.
Durante o processo de expansão árabe, foi influenciado por diversas outras religiões, razão pela qual acabou sendo rejeitado pelos grupos mais conservadores.
Estabeleceu como verdade incontestável a crença na existência de Alá como única divindade, e em Maomé como sendo seu maior profeta.
Por se tratar de um código de condutas, uma espécie de manual de comportamento, seu uso tornou-se restrito aos meios educacionais.
