Todo dia o sol da manhã vem e lhes*
desafia
Traz do sonho pro mundo quem já não
queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade
Que tem braços abertos num cartão-
postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de tevê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
VAMOS REFLETIR R E RESPONDER
1. Você diria que a letra dessa canção fala de contraste? Quais? Explique.
2. Comente, de forma clara e coerente, os versos: "E a cidade/Que tem braços abertos num cartão-
postal/Com os punhos fechados da vida real/Lhes nega oportunidades/Mostra a face dura do
mal".
3. "A esperança não vem do mar/Nem das antenas de tevê". Para você, de onde vem a esperança?
4. "A arte de viver da fé/Só não se sabe fé em quê". Interprete esses versos.
5. Essa é uma letra de canção popular, no entanto apresenta um trabalho bastante interessante com
a linguagem. Em sua opinião, é importante as produções populares na área da música
apresentarem qualidade ou, por tratar-se de canção popular, podem isentar-se dessa exigência?