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Refletindo sobre a importância da fotografia para os trabalhos de pesquisa, analise as seguintes assertivas,
1- Não há uma verdade absoluta por trás dos documentos históricos imagéticos, sejam quais forem. Há de se levar em conta os indícios, ao invés de fontes,
pois podemos ser enganados por uma impressão de realidade. Em relação à fotografia, o próprio fotógrafo pode forjar uma cena;
11 - A fotografia é sempre alguma coisa que é representada. É uma contingência pura e só pode ser isso - ao contrário do texto, que pela ação repentina de
uma única palavra, pode fazer uma frase passar da descrição à reflexão - ela fornece de imediato esses detalhes, que constituem o próprio material do
saber etnológico. Ou seja, ao observarmos uma fotografia, a mesma nos fornece traços e detalhes do fotografado ou da imagem sobre os quais nada
sabíamos antes;
111 - Toda fotografia é um documento de presença, ou seja, ela nos traz o que aconteceu, ela nos esclarece o que não conhecíamos, ela nos desperta
interesses que antes não nos provocavam.
Agora responda de acordo com a VERACIDADE das assertivas (Verdadeiro ou Falso).
A) F:V:V
B) V; F;F.
C) F:V; V.
D) V; V; V.
E) V; V: F.

Sagot :

Resposta:

vc fez? sabe me informar a resposta

Resposta:

V,V,V.

Explicação:

(I) Burke quer nos dizer que não há uma verdade absoluta por trás dos documentos históricos  imagéticos, sejam quais forem. Há de se levar em conta os indícios, ao invés de fontes, pois  podemos ser enganados por uma impressão de realidade. Em relação à fotografia, o próprio  fotógrafo pode forjar uma cena.

(II) Para Roland Barthes, filósofo, semiólogo e crítico literário francês, em sua obra “A Câmara  Clara”15 , a fotografia é sempre alguma coisa que é representada. É uma contingência pura e  só pode ser isso – ao contrário do texto, que pela ação repentina de uma única palavra, pode  fazer uma frase passar da descrição à reflexão – ela fornece de imediato esses detalhes, que  constituem o próprio material do saber etnológico. Ou seja, ao observarmos uma fotografia,  a mesma nos fornece traços e detalhes do fotografado ou da imagem sobre os quais nada  sabíamos antes.

(III) Barthes inicia seu livro narrando a seguinte experiência:  Um dia, há muito tempo, dei com uma fotografia do último irmão de  Napoleão, Jerônimo (1852). Eu me disse então, com um espanto  que jamais pude reduzir: “vejo os olhos que viram o imperador”.  Vez ou outra, eu falava desse espanto, mas como ninguém parecia  compartilhá-lo, nem mesmo compreendê-lo (a vida é assim, feita a  golpes de pequenas solidões), eu o esqueci.  Toda fotografia é um documento de presença, ou seja, ela nos traz o que aconteceu, ela nos  esclarece o que não conhecíamos, ela nos desperta interesses que antes não nos provocavam.