A principal mudança econômica foi o desenvolvimento comercial e urbano, ligado à circulação de produtos vindos do Oriente. O aumento de volumes e diversidade de produtos, dinamizou as atividades mercantis, o estabelecimento das feiras, o ressurgimento urbano e a diminuição da ruralização medieval.
No campo social, tais mudanças refletiram-se no fortalecimento dos mercadores, que paulatinamente foram se emancipando dos senhorios feudais mediante obtenção de autonomia para si e para as cidades. Simultaneamente, as cidades funcionando como polos de atração para os camponeses servos, permitiam-lhes não só a oportunidade de melhorar de vida pela venda de seus produtos - mercantilização da produção rural - como também permitiam que ele se livra-se de seus senhores também ("o ar das cidades é mais livre"), além de fornecer uma ascensão social pela mudança de status.
Culturalmente, houve uma dinamização pelo aumento da circulação de textos, comentários e obras gregas, árabes, indus ou outras do Oriente. Além disso impuseram-se novos padrões de consumo, de estilo de vida, de filosofia, etc, decorrentes deste contato entre Ocidente-Oriente. Nada a ver com a "era das trevas", já que entre tantas coisas, foi na Idade Média que surgiram a Álgebra e as universidades na Europa Ocidental.
Explicação:
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