Explicação:
vamos lá, imagine a seguinte situação: chega o verão, temperatura aumenta, úmida relativa também, alguns períodos de chuvas com mais intensidade, o que tende a acontecer? com ambiente propício, haverá um aumento na proliferação de insetos, principalmente os mosquitos, os insetos é parte da dieta de muitos outros predadores, dentre eles as aranhas e sapos, por exemplo. Então se a população de uma determinada espécie de inseto aumentar, logo a população de aranhas e sapos também tende a aumentar. E se a população de sapos aumenta, a tendencia é que a população de cobras também aumente, pois os sapos são parte da dieta das cobras. Blz, até aí tudo bem. Agora imagine outra situação: e se acontece uma queimada e a população das cobras entra em extinção, o que tende acontecer? Se não há uma espécie predadora que ocupa o 3° ou 4° nível na cadeia trófica, não há controle populacional, logo as espécies de sapos, rãs ou pererecas aumenta, e se esse grupo aumenta, o número de insetos diminuí. De cara, parece ser algo bom né, afinal quem quer uma infestação de insetos! Mas pense bem, não são só os sapos que fazem esse controle, outras espécies também, e elas são afetadas. Tudo isso causa um desequilíbrio nas estruturas de comunidades.
Tratando de um caso real, dou um exemplo de algo que acontece aqui onde eu moro: as vezes a cidade fica infestada de Capivaras, houve até um tempo que elas estavam em todos os lugares, ruas, brejos, parques, avenidas... todo lugar tinha uma adorável capivara. Foi percebido, então, por meio de um dado, que nesse período havia muita matança de cobras, principalmente às Sucuris. Nesse situação há um desequilíbrio equitativo, onde havia dominância das Capivaras.
Outros exemplos são: pragas em lavouras (muita oferta de alimento e falta de predadores), ratos na Índia (muito lixo e pouco predador), pombos em cidades, braquiária nas ruas, calçadas e jardins...
