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Coronavírus: Pesquisa Mostra que 50% dos Profissionais da Saúde acusam falta de EPI

Pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) mostra que 50% dos médicos, que atuam no combate contra a covid-19, enfrentam, no local onde trabalham, a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs). O levantamento mostra que 50% dos médicos pesquisados disseram que faltam máscaras N95 ou PFF2, adequadas para bloquear o coronavírus; 38,5% afirmaram faltar proteção facial; 26% acusaram a falta de óculos; 31%, de aventais; 36,5%, de máscaras cirúrgicas; e 21,5%, de orientação ou programa para atendimento.

“Hoje falta um item, amanhã falta outro. As instituições estão tentando suprir essas falhas mas, às vezes, é difícil encontrar o item adequado e onde comprá-lo. Ás vezes, a entrega não se faz com a rapidez esperada”, destaca o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral. A ausência de testes para detecção da covid-19 em pacientes com suspeita também foi apontada por 66% dos profissionais. De acordo com a pesquisa, 41% dos médicos disseram que há testes disponíveis, mas apenas para pacientes com sintomas graves.

“Faltam testes para todos os casos suspeitos. Então, se você não tem o teste para confirmar o diagnóstico, você não consegue dar uma orientação adequada para o paciente. O paciente, está bem, vai para casa mas, sem o teste adequado, você fica na dúvida se você vai deixá-lo em casa só alguns dias até passar os sintomas ou se vai deixar em casa os 14 dias, que é o se preconiza”, afirma Amaral.
A pesquisa foi realizada pela Associação Paulista de Medicina de 9 a 17 de abril. A amostragem tem a participação de 2.312 profissionais de todo o país, sendo que 65% deles disseram atuar em locais onde há o atendimento de pacientes com covid-19. Dentre esses, 34% trabalham em serviços privados; 41%, públicos; e 25%, em ambos. O levantamento pode ser consultado na íntegra acessando: .

​Dificuldades de compra

Os três níveis de governo, o federal, os estaduais e os municipais, assim como hospitais e clínicas da rede particular, estão encontrando dificuldades para comprar a maioria dos equipamentos de proteção individual (EPI) usados pelos profissionais da saúde no combate ao coronavírus. As máscaras com filtragem N95 ou Pff2, modelos indicados para a proteção adequada ao vírus, são os itens mais difíceis de serem encontrados.

Diante da demanda sem precedentes, e com o esgotamento da capacidade da indústria nacional de produzir EPIs da área de medicina, o governo brasileiro está comprando equipamentos da China. Desde o último dia 15, aviões brasileiros estão se deslocando para o país oriental com a missão de trazer centenas de toneladas de EPIs. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, serão realizados cerca de 40 voos, até junho, com o objetivo de importar 960 toneladas de materiais.

Diante da falta generalizada dos equipamentos de proteção para os profissionais de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou um aumento de 40% na produção de máscaras cirúrgicas e de outros equipamentos de proteção de funcionários do setor de saúde. A OMS estima que 89 milhões de máscaras cirúrgicas serão necessárias mensalmente para médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da linha de frente já que o surto de coronavírus tem aumentado tal demanda mundialmente. No entanto, o órgão afirma que falta de estoque causada por histeria e compras e estocagens em massa deixaram os trabalhadores da área de saúde mal preparados para cuidar de pacientes.



BOCCHINI, B. Coronavírus: pesquisa mostra que 50% dos médicos acusam falta de EPI. Agência Brasil. Disponível em: . Acesso em 25 jun. 2020.


Considerando o texto acima, reflita sobre essa temática e redija um texto dissertativo acerca da atuação do(a) Gestor(a) nos segmentos da saúde e do bem-estar no que tange ao planejamento e disponibilização dos recursos. Seu texto deve contemplar a legislação pertinente para a distribuição de EPI's para os profissionais de saúde e do bem-estar e ainda deverá contemplar a importância e a necessidade da utilização dos EPI's pelos colaboradores em saúde e bem-estar.

Sagot :

Resposta:

Explicação:

Infelizmente o Brasil se encontra entre os piores índices no combate ao covid-19, mas é necessário entender que o SUS não é responsável por esses números absurdos de morte, contaminação e baixo índice de vacinação.

Preciso dizer que o SUS é referência mundial em atendimento e vacinação, que através de campanhas consegue vacinar grande parte da população, mesmo em lugares longínquos e de difícil acesso.

Tendo isso em mente, fica visível que temos um ótimo histórico na atuação dos gestores e dos profissionais de saúde.

Mas dessa vez falhamos!  

Falhamos em levar a sério essa pandemia mundial, nosso principal governante minimizou a gravidade do covid-19 dizendo que “‘é só uma gripezinha” (mesmo com todos os estudos).

Falhamos na compra de vacinas, quando o Presidente rejeitou 70 milhões de doses de vacina.

Falhamos na hora de explicar ao povo que é necessário o máximo de isolamento, afinal o Presidente (que é o exemplo máximo de uma nação) foi a praia e diversas festas, algumas inclusive promovidas pelo mesmo.

Falhamos em nos priorizar enviando máscaras e ventiladores pulmonares para a Europa no início da pandemia.

Falhamos quando permitimos a divulgação de um “tratamento precoce” que não tinha nenhuma comprovação científica… Seguimos falhando nisso, mesmo já tendo diversas provas de que é ineficiente e ainda agrava o caso.

Estamos falhando na vacinação, pois devido a baixa quantidade de doses disponíveis corremos o risco de recontaminação ou da contaminação por uma nova cepa, podendo gerar um vírus ainda mais resistente e letal.

O SUS e a rede privada estão vivendo um colapso, que se originou em cada uma dessas falhas, o sistema está sobrecarregado, os profissionais estão sem o epi básico e seguem se arriscando para tentar lutar contra essa pandemia...