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Sagot :
Resposta:
O documentário que tinha como intenção inicial registrar o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores de lixo do maior aterro sanitário da América Latina, vai tentando se desviar de uma possível vilanização ou vitimização das pessoas reais num exercício constante de aproximação e distanciamento do quadro, vê de perto o material e de longe o cenário.
O filme vê de perto o drama individual de pessoas à margem até mesmo de nossa visão periférica. E de longe nos revela uma paisagem de barreiras quase (sim, quase) intransponíveis entre classes sociais e, mais agudo, entre a assistência e o paternalismo.
o filme embarca na viagem dele em se criar uma série de trabalhos tomando como base a imagem de catadores de lixo. À medida em que a ideia vai sendo maturada em sua cabeça, o vemos dando seus primeiros passos naquele ambiente inóspito do aterro sanitário, onde o termo condições de trabalho torna-se luxo com significado descartável. O choque inicial de realidade com aquele cenário de abutres, lixo e gente é, de certa forma, o choque do espectador. Quando então é chegado o momento de adentrar um pouco mais na ideia das obras e nas pessoas que farão parte dela, o documentário torna-se peça fundamental para a própria obra do artista.
Vik fotografa as pessoas, que são escolhidas não apenas por suas imagens, mas particularmente por suas histórias de vida, e quando a foto é revelada, ele a projeta em tamanho gigante no chão. Entram em cena então os próprios catadores fotografados, que passam a reconstruir suas imagens com o lixo que eles mesmos catam. Mas a inserção dessas pessoas no atelier do artista provoca o tal questionamento sobre os papéis e limites de cada um no processo de interação social.
Lixo Extraordinário, assim vários documentários que se dispõem a fotografar a realidade de grupos sociais alijados de cidadania, se vê como parte responsável desse processo de afastamento entre os homens de bem e de bens. Em sua conclusão acertadamente inconclusiva, o documentário nos deixa um gosto amargo na boca de que, ao contrário de fotografias, não conseguimos assim tão fácil modelar o retrato de uma sociedade.
Explicação:
Neste documentário, temos que o autor e artista Vik Muniz desejava mostrar para o seu público a maneira pela qual ainda podemos utilizar o lixo de diversas maneiras. Ou seja, faz as pessoas refletirem sobre o desperdício.
Análise do documentário e mensagem principal
Quando Vik Muniz mostra para o público as imagens e como ficou sua obra de arte que ele utilizou apenas com elementos encontrados em um lixão, faz com que qualquer indivíduo compreenda sua mensagem, que é a de que não podemos desperdiçar qualquer tipo de material.
O consumo desenfreado é criticado indiretamente neste documentário, fazendo as pessoas pensarem mais no tema.
Veja mais sobre o lixo extraordinário em https://brainly.com.br/tarefa/49503561
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