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Texto I

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras;
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Texto II

Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os pássaros daqui
Não cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas

Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo

Texto III

Sabiá

Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir
Cantar uma Sabiá...

Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira que já não há
Colher a flor que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia...

Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer...
.

A existência da intertextualidade não impede que os textos partam de perspectivas opostas ou que demonstrem posicionamentos críticos distintos acerca de um mesmo objeto. Exemplo disso é que

A
o eu lírico do Texto I e o do Texto III mencionem a figura "Sabiá", diferentemente do do Texto II.

B
o eu lírico do Texto II mencione localização espacial, diferentemente dos dos Textos I e III.

C
o eu lírico do Texto II se abstenha de usar sinais de pontuação, diferentemente dos dos Textos I e III.

D
o eu lírico do Texto III relacione aspectos negativos ao "lá" de que trata, diferentemente dos dos Textos I e II.

E
o eu lírico do Texto III tenha um interlocutor, diferentemente dos dos Textos I e II.

Sagot :

Resposta:

D

o eu lírico do Texto III relacione aspectos negativos ao "lá" de que trata, diferentemente dos dos Textos I e II.

Explicação:

percebemos em trechos como "Sei que ainda vou voltar . vou deitar à sombra de uma palmeira que já não há" um pesar junto a observação crítica do eu lírico ao "lá", algo que não ocorre nos outros textos, ou ao menos não explicitamente.

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