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Sagot :
➖ O reinado de D. Pedro I
Em maio de 1823, uma assembleia Constituinte, formada por deputados de várias províncias brasileiras, reuniu-se no Rio de Janeiro para elaborar uma Constituição para o Brasil. Os deputados apresentaram um projeto que limitava os poderes de D. Pedro I, o projeto não foi aprovado. D. Pedro mandou seus soldados prenderem os deputados ali reunidos. O fechamento da Assembleia provocou enorme descontentamento em todo o país.
A primeira Constituição do Brasil foi outorgada por D. Pedro I em 25 de março de 1824. Essa Constituição adotava a Monarquia Hereditária e criava quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
O autoritarismo de D. Pedro I era duramente criticado em várias províncias brasileiras. Nesse clima tenso, ele demitiu o presidente da província de Pernambuco; os pernambucanos reagiram: romperam com o Império,proclamaram uma república e formaram uma Junta Governativa. A jovem República foi apoiada e recebeu o nome de Confederação do Equador.
Os cisplatinos, descendentes de indígenas e espanhóis, queriam liberta-se do Brasil. Em sua luta de independência, conseguiram o apoio dos argentinos e venceram a guerra contra os brasileiros. A Cisplatina tornou-se um país independente chamado República do Uruguai.
Quando D. João VI morreu, deixou o trono português para seu filho D. Pedro I. Esse, no entanto, renunciou a ser rei de Portugal em favor de sua filha, D. Maria da Glória. Mas D. Miguel, irmão de D. Pedro I, deu um golpe e usurpou o trono da sobrinha, proclamando-se rei. D. Pedro I preparou-se militarmente para reconquistar o trono português, o que só aumentou sua impopularidade e críticas.
Na volta da viagem, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com uma grande festa iluminada por muitas fogueiras. Essa recepção calorosa deu origem a um conflito de rua, chamado Noites das Garrafadas.
Pressionado por populares e por soldados , D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831. Deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara. Como o menino era um infante com apenas 5 anos de idade, o Brasil passou a ser governado por regentes.
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