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Faça uma análise de propagandas de televisão, rádio ou jornais respondendo às seguintes perguntas:

1- Que ideologia as propagandas reproduzem?
2- De que maneira discutem ou reproduzem os temas sociais e políticos do momento?
3-Qual é o grau de influência comportamental que exercem na população?
4- Destinam-se a todas as classes sociais? Por que?

OBS: Não estou pedindo para fazer o trabalho por mim, apenas peço que me explique como este trabalho é desenvolvimento e que me dê exemplos para que eu possa associar as ideias.

Sagot :

1. A ideologia varia com a empresa, mas dá pra exemplificar de um modo geral o que a maioria das propagandas tendem a nos passar, só se alcança a felicidade, o bem estar e alguns prazeres, adquirindo o produto a ser vendido ali. Sabe a ideia da religião cristã, que se não seguir os mandamentos ao pé da letra ali, tu vai pro inferno ao invés do paraíso? A ideologia das propagandas é quase isso, se tu não adquirir aquele produto de alguma forma, tu não será feliz.

2.As propagandas variam sobre a discussão e reprodução dos temas sociais e políticos seja do momento ou do passado. Vamos pegar o mês de julho e as propagandas, ambos aqui no Brasil. A propaganda do carro (desculpa, não me recordo a empresa) onde citava "Vem pra rua que a rua é a maior arquibancada do Brasil", não sei se era na mesma, mas tinha a que falava "O gigante acordou", essa sem querer coincidiu com o nosso momento, ela tinha a ideia não só de mostrar o carro, mas mostrava ali a alegria do brasileiro (se torna uma questão social), entrou na questão política devido ao manifesto. Mas temos outras, basta ligar a tv, de preferência num canal aberto e ver as propagandas. Mais outra bacana, é a do Futura que tende a passar na Globo, pega questões políticas e até mesma sociais e fazem um determinado "jogo" com elas, e as atuais da Coca também, na maioria das vezes servem como indiretas pro governo e apoio social.

3. As propagandas são essenciais, principalmente nos países capitalistas. São elas e a sua ideologia, que nos motivam a comprar, as vezes sem nem precisar. Veja as propagandas de operadoras, elas mostram planos irresistíveis, principalmente baseados sempre na internet porque sabem o quão dependente as pessoas hoje estão com as redes sociais e aplicativos que nos permitem manter comunicação a qualquer momento com os amigos. Não sei se já teve a oportunidade de ver a da Oi, é a única que diz que ela quer você com ela, mas não te quer um bobo com a cara só na tela do celular; as demais não querem saber o quão isso irá afetar no seu comportamento e psicológico, elas apenas querem o seu dinheiro.
Já em países que fogem do capitalismo, nós temos a propaganda pra exacerbar o governo e só sai o que ele permite. Se eu não estiver muito enganada, na Coréia do Norte, as tvs só mostram programas do governo e parecem que ditam horários ou algo do tipo, isso pra quem tem tv por lá, mas não vem ao caso.

4. Sim, mas não diretamente. Cada propaganda tende a atingir uma classe, ou as vezes algumas classes. Propagandas de consumo são excelentes exemplos pra isso. Em tv por assinatura, tu vê propagandas de pacotes de viagens, até mesmo de eletrodoméstico, entre várias outras coisas, mais caros e com mais requintes. Propagandas de tv aberta não são assim, tu vê propagandas de eletrodoméstico e sempre bem destacado a quantidade de vezes possíveis de se dividir e/ou valor da parcela mensal com ou sem juros.
Por que é diferente?A tv por assinatura, -apesar de hoje a Claro por exemplo está facilitando a entrada de pessoas de classes mais inferiores a ter a disposição canais pagos-, só quem realmente tem uma condição financeira melhor pode tê-la, logo o publico alvo dessa tv tende a ter dinheiro para adquirir coisas mais cara, ou que estão inacessíveis de alguma forma para classes inferiores. A tv aberta, hoje em dia, qualquer tem em casa, e quem a domina hoje são as classes inferiores.
Logo em ambos os casos, as empresas tem as classes alvos, lembrando que também se distingue pelo publico, mas de qualquer forma, quem pode, verá sempre o mais caro e quem não pode, o "acessível".

É através das propagandas que se chegou ao público que os donos das lojas de eletrodomésticos definem como classe D (não confunda com a classe D social, que é a da miséria, no caso dos vendedores, essa assume uma nova posição, a E).

Espero que tenha servido para compreender o tema buscado, lembre-se que tudo nesse caso esta ligado e de certa forma cria um ciclo dependente, na maior parte, por causa do capitalismo e a necessidade de se ter dinheiro girando.