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Sagot :
Estimada Elaine,
Embora a domesticação de plantas e animais, muitas vezes, aparente estar associada a uma escolha consciente das sementes que fossem maiores e crescessem mais rápido, essas características surgiram, provavelmente por um certo acaso. Haja vista que sementes maiores tendem a crescer mais rápido, após a semeadura sucessiva ao longo de milhares de gerações, o tamanho e o crescimento das sementes são uma consequência, pois serão as que terão resultados mais rápidos, haja vista que aproveitarão melhor as condições preparadas pelas pessoas. Desse modo:
1) A genética apresenta uma relação intrínseca com o processo de transição de "selvagem" para domesticado, haja vista que as condições da agricultura e pecuária vão favorecer determinadas característica que outras, de modo que acontecerá uma seleção genética artificial, em condições diferentes das encontradas em ambientes naturais.
O milho não existia na natureza da forma como o conhecemos, com sua domesticação ocorrida aqui na América pelos povos nativos americanos. Ele é resultado de milhares de anos de seleção artificial decorrente da agricultura, sendo a variante domesticada do teosinto, com o qual pode estabelecer híbridos férteis. Ele foi domesticado aqui na América. Após tanta história e cultivado por diversos povos, não é surpresa que haja milhares de variedades, provavelmente a maior entre as plantas cultivadas. Haja vista o perigo que o uso de uma única variedade representa devido à redução da variabilidade genética das espécies, facilitando que todas as plantas sejam atacadas por uma praga por essas não serem muito diferentes entre si (aumentando a necessidade de agrotóxicos e outros recursos), o Brasil e outros países guardam diversas variedades no Banco Ativo de Germoplasma de Milho. Isso é especialmente importante, haja vista que o milho é uma das plantas mais cultivadas no planeta, em parte por uma das plantas mais eficientes em armazenar energia.
Vale lembrar que foi o pesquisador mineiro Antônio Secundino foi o primeiro a fazer seleção das primeiras variedades de milho adaptadas ao clima tropical, com sementes comercialmente viáveis. Ele fez isso com base nos primeiros estudos de produção para o uso comercial de milho nos Estados Unidos, trazendo de sua viagem várias sementes de diferentes variedades, com as quais realizou décadas de seleção e permitiu, com isso, transformar o Brasil de um país que importava milho para o segundo maior produtor de milho do mundo.
3) A seleção das diferentes raças de cães, gatos, bois e cabras ocorreu, principalmente, durante o século XX, com a compreensão e desenvolvimento das técnicas de cruzamento e genética. Inclusive, a seleção e formação de diversos tipos de raças de pombos durante o século XIX foi um dos fatores que influenciou as ideias de Charles Darwin na obra "A origem das espécies"com as ideias de seleção natural e a comparação desse mecanismo com os utilizados pelos criadores de raças de pombos.
Hoje em dia, dada a facilidade das tecnologias reprodutivas, é possível um único touro, por exemplo, gerar centenas ou milhares de descendentes através da venda de sêmen. Desse modo, há a tendência de criação de um número ainda maior de raças em todos esses animais domésticos. Infelizmente, isso implica em um cruzamento consanguíneo entre parentes próximos, o que faz com que "animais de raça" apresentem doenças como cardiopatias, surdez, cegueira, estrabismo (comum no caso dos gatos siameses).
Embora a domesticação de plantas e animais, muitas vezes, aparente estar associada a uma escolha consciente das sementes que fossem maiores e crescessem mais rápido, essas características surgiram, provavelmente por um certo acaso. Haja vista que sementes maiores tendem a crescer mais rápido, após a semeadura sucessiva ao longo de milhares de gerações, o tamanho e o crescimento das sementes são uma consequência, pois serão as que terão resultados mais rápidos, haja vista que aproveitarão melhor as condições preparadas pelas pessoas. Desse modo:
1) A genética apresenta uma relação intrínseca com o processo de transição de "selvagem" para domesticado, haja vista que as condições da agricultura e pecuária vão favorecer determinadas característica que outras, de modo que acontecerá uma seleção genética artificial, em condições diferentes das encontradas em ambientes naturais.
O milho não existia na natureza da forma como o conhecemos, com sua domesticação ocorrida aqui na América pelos povos nativos americanos. Ele é resultado de milhares de anos de seleção artificial decorrente da agricultura, sendo a variante domesticada do teosinto, com o qual pode estabelecer híbridos férteis. Ele foi domesticado aqui na América. Após tanta história e cultivado por diversos povos, não é surpresa que haja milhares de variedades, provavelmente a maior entre as plantas cultivadas. Haja vista o perigo que o uso de uma única variedade representa devido à redução da variabilidade genética das espécies, facilitando que todas as plantas sejam atacadas por uma praga por essas não serem muito diferentes entre si (aumentando a necessidade de agrotóxicos e outros recursos), o Brasil e outros países guardam diversas variedades no Banco Ativo de Germoplasma de Milho. Isso é especialmente importante, haja vista que o milho é uma das plantas mais cultivadas no planeta, em parte por uma das plantas mais eficientes em armazenar energia.
Vale lembrar que foi o pesquisador mineiro Antônio Secundino foi o primeiro a fazer seleção das primeiras variedades de milho adaptadas ao clima tropical, com sementes comercialmente viáveis. Ele fez isso com base nos primeiros estudos de produção para o uso comercial de milho nos Estados Unidos, trazendo de sua viagem várias sementes de diferentes variedades, com as quais realizou décadas de seleção e permitiu, com isso, transformar o Brasil de um país que importava milho para o segundo maior produtor de milho do mundo.
3) A seleção das diferentes raças de cães, gatos, bois e cabras ocorreu, principalmente, durante o século XX, com a compreensão e desenvolvimento das técnicas de cruzamento e genética. Inclusive, a seleção e formação de diversos tipos de raças de pombos durante o século XIX foi um dos fatores que influenciou as ideias de Charles Darwin na obra "A origem das espécies"com as ideias de seleção natural e a comparação desse mecanismo com os utilizados pelos criadores de raças de pombos.
Hoje em dia, dada a facilidade das tecnologias reprodutivas, é possível um único touro, por exemplo, gerar centenas ou milhares de descendentes através da venda de sêmen. Desse modo, há a tendência de criação de um número ainda maior de raças em todos esses animais domésticos. Infelizmente, isso implica em um cruzamento consanguíneo entre parentes próximos, o que faz com que "animais de raça" apresentem doenças como cardiopatias, surdez, cegueira, estrabismo (comum no caso dos gatos siameses).
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