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Sagot :
Minha cara, Durante quase todo o século XVII, a cidade do Rio de Janeiro teve um desenvolvimento lento. Um conjunto interligado de pequenas vielas conectava as igrejas entre si, relacionando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir dessas igrejas, surgiam as principais ruas do atual centro da cidade. Com cerca de 30 mil habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro se tornou a mais populosa cidade do Brasil, ocupando fundamental importância para a dominação colonial.
Com a Proclamação da República no Brasil, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais nas últimas décadas do século XIX e início do XX em consenquência do crescimento rápido e desordenado. Com a diminuição do trabalho escravo, a cidade passou a receber grandes massas de pessoas imigrantes da Europa e de ex-escravos atraídos pelas oportunidades que se ampliavam ao trabalho assalariado. Entre 1872 e 1890, a população dobrou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.
O aumento da pobreza agravou a crise habitacional, característica constante na vida urbana do Rio, desde meados do século XIX. O ponto fundamental dessa crise era cada vez mais a Cidade Velha e suas adjacências, onde se multiplicavam as habitações coletivas e surgiam de forma violentas as epidemias de febre amarela, varíola, cólera-morbo, que atribuíam à cidade fama internacional de porto imundo.
Muitas campanhas de erradicação praticadas pelos governos da época não foram bem recebidas pela população carioca. Houve várias revoltas populares, entre essas a mais famosa a Revolta da Vacina de 1904, que também teve como motivo o registro de medidas contra a vontade da população, como as reformas urbanas do centro do Rio, realizadas pelo engenheiro Pereira Passos. Nessas reformas foram demolidos vários cortiços e, a população pobre da Região Central foi deslocada para as encostas de morros na Zona Portuária e no Caju, sobretudo os Morros da Saúde e da Providência. Esses povoamentos cresceram de forma desordenada, iniciando o processo de favelização e não preocupando as autoridades da época que promoveram a adoção de várias outras reformas urbanas e sanitárias, transformando assim a arquitetura da capital da República.
Assim, o governo reconstruiu os centros do RJ com o grande carater Europeu, sem falar de que no Brasil havia escassos profissionais de engenharia Civil e arquitetura, deste modo sendo contratado em sua maioria pessoas da Europa.
http://servicosocialweb.xpg.uol.com.br/o-processo-de-urbanizacao-da-cidade-do-rio-de-janeiro-e-as-suas-principais-mudancas.html
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm
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