A colonização de povoamento é quando os colonizadores invadem ou ocupam a área com o objetivo de viver nela, de modo que a produção agropecuária é voltada para o próprio consumo ou para o mercado interno da povoação. No caso de algumas regiões da América do Norte, o tipo de colonização foi a de povoamento, pois o objetivo da colonização ou invasão era tomar a terra dos índios para viver nela. Desse modo, não havia o cultivo de grandes faixas de terra, como no modelo de colonização de exploração. Nesse tipo de colonização, os colonizadores costumam ir ao local com toda a família.
Uma colônia de exploração se trata de uma área temporária almejando obter lucro e, possivelmente, retornar ao local de origem. Desse modo, há predomínio de uma produção orientada ao exterior, por exemplo, o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil colônia, em que faltava alimentos, haja vista que a força de trabalho era orientada, principalmente, a plantação de cana. Os imigrantes, em sua maioria, são homens, que viajam sem suas famílias.
Em ambas as formas de colonização, eles invadiam a região, matavam os índios quando não conseguiam explorá-los (prática que continuou com a independência da região, conforme relata o livro "Enterrem meu coração na curva do rio"). Fingiam paz por um tempo e logo depois voltavam à guerra, utilizando-se de armas modernas, técnicas de guerra, doenças (por exemplo, enviavam aos índios cobertores para o frio que haviam sido usados por doentes de sarampo, varíola, dentre outras).
Com isso, eles conseguiam matar uma grande quantidade de pessoas através das epidemias de doenças que não existiam no continente americano antes da chegada dos europeus. Portanto, o tipo de colonização na Virgínia e na Nova Inglaterra se constituiu em uma invasão do território que pertencia aos indígenas, com o objetivo de tomar suas terras, impor sua cultura e religião, quando não era possível simplesmente exterminá-los.
