Esse poema retrata os impostos que pagamos como cidadãos, os escândalos de corrupção que recaíram sobre o nosso país e a negação, por parte da autora, em aceitar como "normal" essa situação. É um poema muito interessante que nos leva a pensar nos ensinamentos que tivemos desde pequenos, como relata alguns de seus versos:
"Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha"," Esse apontador não é seu, minha filhinha". O que acontece é que muitas vezes se torna comum ver coisas tenebrosas acontecendo na política do nosso país (com grande apoio da mídia, que influencia a opinião do povo, mesmo que camufladamente), que a tendência é acharmos que se os poderosos podem "meter a mão nos caixas públicos" eu posso começar também a "dar um jeitinho brasileiro". O fato é que, temos que lembrar que quem "semeia, colhe" e que o que é comum não é necessariamente normal. Não podemos aceitar isso como normal. Sei que não conseguiremos mudar o mundo ou sequer o país num passe de mágica, mas podemos deixar um legado de honestidade e retidão para as gerações futuras, que aos poucos, podem levar à transformação. Lembrando que ninguém perde por andar corretamente; quem acha o contrário, são aqueles que, ou não têm: competência, ou caráter, ou visão, ou ainda dignidade para contribuir para um processo de transformação com valorização à pessoa humana!
