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Sagot :
da uma olhadinha ai.. espero ter ajudado
Comercio portugues
Em relação a seus recursos, nenhum outro país realizou obra colonizadora tão extensa quanto Portugal. Aberto por seus navegadores o caminho marítimo para as Índias, mais tarde prolongado até as costas da China e do Japão, Portugal procurou conservar o monopólio do comércio europeu com essas regiões graças a uma ampla rede de feitorias no litoral da África e da Ásia.A ocupação e exploração do Brasil constituíram a obra colonizadora mais relevante de Portugal e um dos maiores empreendimentos do gênero em todo o mundo. Desde o descobrimento do Brasil até 1530, a intervenção de Portugal na América do Sul resumiu-se no envio de algumas esquadras para a exploração da costa atlântica, na fundação de algumas feitorias e no combate ao comércio clandestino de pau-brasil por barcos estrangeiros. Quando finalmente posta em prática, a política de ocupação agrícola nas capitanias de Pernambuco e Bahia foi coroada de êxito em poucas décadas. As plantations açucareiras do Nordeste contribuíram para popularizar o consumo do açúcar, para baixar seu preço e transformar a colônia em maior produtor mundial.Os holandeses, distribuidores do açúcar na Europa, logo compreenderam a importância econômica que o produto vinha adquirindo. Pretextando as lutas com a Espanha, durante a fase de unificação das coroas ibéricas (1580-1640), tentaram por duas vezes apoderar-se das regiões açucareiras do Brasil. Antes de sua expulsão definitiva, aprenderam as técnicas da agroindústria açucareira, que aplicaram nos engenhos construídos nas Antilhas e em Java. Ingleses e franceses também se apropriaram da técnica e montaram seus próprios engenhos nas ilhas antilhanas que controlavam. Como países industriais, aperfeiçoaram a fabricação do açúcar e afastaram gradualmente o produto brasileiro do mercado internacional. (Veja:Invasões Holandesas)Na última década do século XVII, os filões auríferos de Minas Gerais já atraíam empresariado e mão-de-obra antes dedicados ao açúcar. Tomou tal vulto a corrente de imigrantes do norte de Portugal que o governo lusitano adotou medidas para restringir a evasão para a colônia. O imigrante português miscigenou-se com negras e índias, fato que deu ao colonizador português não só o papel de explorador, mas também o depovoador. Diversamente do que ocorreu em outras possessões portuguesas, onde a colonização foi principalmente oficial, no Brasil ela assumiu um caráter eminentemente popular.Em vez de racionalizar a mineração, Portugal limitou-se a garantir a drenagem das riquezas para a metrópole por meio de dispositivos fiscais. Os pesados tributos cobrados pela metrópole provocaram levantes políticos e inspiraram os primeiros movimentos independentistas. Originaram também a busca de novas áreas auríferas livres de fiscalização e assim foram povoadas extensas regiões dos atuais estados de Mato Grosso e Goiás. (Veja: Ciclo do Ouro)Na Índia, Portugal cometeu o erro de substituir a orientação colonial de mero controle do comércio local pela ocupação efetiva do país manu militari. Seu envolvimento em guerras na Ásia consumiu todos os lucros do comércio e os portugueses acabaram praticamente banidos da exploração econômica desse continente, restando-lhes apenas as velhas feitorias de Goa, Damão e Diu (costa da Índia), Macau (China) e metade da ilha de Timor.No século XVII, Portugal voltou-se para a África, cujas feitorias lhe proporcionavam sobretudo pequenas quantidades de ouro e marfim. As feitorias africanas tornaram-se ativos portos negreiros, sobretudo na costa da Guiné, de Angola e de Moçambique. A concorrência da Inglaterra e da França eliminou os portugueses da parte mais rica do oeste africano: a costa da Guiné. Além de algumas ilhas do Atlântico (Açores, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe), sobraram a Portugal, na África: Angola, Moçambique e a Guiné portuguesa.(Veja: Primórdios da Colonização Portuguesa)
Comercio portugues
Em relação a seus recursos, nenhum outro país realizou obra colonizadora tão extensa quanto Portugal. Aberto por seus navegadores o caminho marítimo para as Índias, mais tarde prolongado até as costas da China e do Japão, Portugal procurou conservar o monopólio do comércio europeu com essas regiões graças a uma ampla rede de feitorias no litoral da África e da Ásia.A ocupação e exploração do Brasil constituíram a obra colonizadora mais relevante de Portugal e um dos maiores empreendimentos do gênero em todo o mundo. Desde o descobrimento do Brasil até 1530, a intervenção de Portugal na América do Sul resumiu-se no envio de algumas esquadras para a exploração da costa atlântica, na fundação de algumas feitorias e no combate ao comércio clandestino de pau-brasil por barcos estrangeiros. Quando finalmente posta em prática, a política de ocupação agrícola nas capitanias de Pernambuco e Bahia foi coroada de êxito em poucas décadas. As plantations açucareiras do Nordeste contribuíram para popularizar o consumo do açúcar, para baixar seu preço e transformar a colônia em maior produtor mundial.Os holandeses, distribuidores do açúcar na Europa, logo compreenderam a importância econômica que o produto vinha adquirindo. Pretextando as lutas com a Espanha, durante a fase de unificação das coroas ibéricas (1580-1640), tentaram por duas vezes apoderar-se das regiões açucareiras do Brasil. Antes de sua expulsão definitiva, aprenderam as técnicas da agroindústria açucareira, que aplicaram nos engenhos construídos nas Antilhas e em Java. Ingleses e franceses também se apropriaram da técnica e montaram seus próprios engenhos nas ilhas antilhanas que controlavam. Como países industriais, aperfeiçoaram a fabricação do açúcar e afastaram gradualmente o produto brasileiro do mercado internacional. (Veja:Invasões Holandesas)Na última década do século XVII, os filões auríferos de Minas Gerais já atraíam empresariado e mão-de-obra antes dedicados ao açúcar. Tomou tal vulto a corrente de imigrantes do norte de Portugal que o governo lusitano adotou medidas para restringir a evasão para a colônia. O imigrante português miscigenou-se com negras e índias, fato que deu ao colonizador português não só o papel de explorador, mas também o depovoador. Diversamente do que ocorreu em outras possessões portuguesas, onde a colonização foi principalmente oficial, no Brasil ela assumiu um caráter eminentemente popular.Em vez de racionalizar a mineração, Portugal limitou-se a garantir a drenagem das riquezas para a metrópole por meio de dispositivos fiscais. Os pesados tributos cobrados pela metrópole provocaram levantes políticos e inspiraram os primeiros movimentos independentistas. Originaram também a busca de novas áreas auríferas livres de fiscalização e assim foram povoadas extensas regiões dos atuais estados de Mato Grosso e Goiás. (Veja: Ciclo do Ouro)Na Índia, Portugal cometeu o erro de substituir a orientação colonial de mero controle do comércio local pela ocupação efetiva do país manu militari. Seu envolvimento em guerras na Ásia consumiu todos os lucros do comércio e os portugueses acabaram praticamente banidos da exploração econômica desse continente, restando-lhes apenas as velhas feitorias de Goa, Damão e Diu (costa da Índia), Macau (China) e metade da ilha de Timor.No século XVII, Portugal voltou-se para a África, cujas feitorias lhe proporcionavam sobretudo pequenas quantidades de ouro e marfim. As feitorias africanas tornaram-se ativos portos negreiros, sobretudo na costa da Guiné, de Angola e de Moçambique. A concorrência da Inglaterra e da França eliminou os portugueses da parte mais rica do oeste africano: a costa da Guiné. Além de algumas ilhas do Atlântico (Açores, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe), sobraram a Portugal, na África: Angola, Moçambique e a Guiné portuguesa.(Veja: Primórdios da Colonização Portuguesa)
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