Estimada Nicole, é complicado dizer que os gregos escolheram o modelo de sociedade em que viviam.
Na verdade, diversos fatores, tais como o contato com outras cidades, com outros povos, o tipo de atividade produtiva mais importante no local, bem como as decisões das pessoas que detinham o poder em cada época contribuíram para o estabelecimento da organização social.
Ao mesmo tempo, houve o modo não ficou estático no tempo, havendo mudanças no decorrer dos anos, décadas, e séculos.
Ao mesmo tempo, o sistema político variava de cada cidade, sendo, por exemplo, um modelo democrático ateniense ou formas variadas de tirania.
Mesmo nas pretensas democracias, os cidadãos eram poucos (estavam excluídas dessa categoria as mulheres, as crianças, e os escravos, que constituíam a grande maioria da população, os estrangeiros, dentre outros).
Consciente dessa realidade nada animadora do ponto de vista dos direitos humanos, respeito às minorias, e princípios básicos da justiça, a pirâmide social de Esparta era:
Sua divisão social era a seguinte:
1. Espartanos ou Esparciatas – Descendentes dos Dórios que conquistaram inicialmente a ilha, estes eram os detentores exclusivos dos direitos políticos, militares, e religiosos.
2. Periecos – homens livres, geralmente comerciantes ou artesãos. Eram descendentes de povos dominados pelos Dórios (ancestrais dos Espartanos), que seguiram nas terras de modo pacífico.
3. Hiliotas - tratavam-se dos servos que pertenciam ao Estado, mas que eram cedidos aos espartanos para trabalhar a terra. Eram descendentes de povos que haviam sido vencidos, sendo mantidos sob vigilância e alvo de intensa violência.
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A pirâmide social de Atenas era:
Cidadãos, metecos e escravos.
1. Cidadãos: homens que descendiam de pai e mãe atenienses.
2. Metecos: estrangeiros e descendentes que viviam em Atenas.
3. Escravos: a grande maioria da população. Eram, geralmente, indivíduos de povos que foram vencidos pelos atenienses.
