Após a 1ª G.M., os EUA assumiram a liderança econômica mundial, passando de nação devedora a potencia credora no mercado internacional. Além dos empréstimos feitos na época da guerra, ajudou na reconstrução da Europa, para a qual mantinha suas exportações em níveis muito elevados, principalmente de materiais de construção, pessoal, alimentos, etc.
Com os EUA assumindo o posto de grande potencia econômica, houve um grande afluxo de dinheiro nos cofres americanos, resultado do pagamento de dívidas da época da guerra efetuado pelos países envolvidos no conflito.
Isto gerou um fenômeno de grande euforia e prosperidade dos norte-americanos, acompanhado de um consumo desenfreado, incentivado pela publicidade e pela propaganda cada vez mais sofisticada.
Talvez pode-se dizer que algumas das principais causas da crise foram a insistência norte-americana em manter o mesmo ritmo de produção da época da guerra, quando abastecia as nações nelas envolvidas; excesso de liberalismo econômico: produzia-se muito de tudo; desequilíbrio entre o poder aquisitivo dos trabalhadores e os lucros das empresas pelo crescimento da produtividade; recuperação econômica da França e da Inglaterra, afetando as especulações com ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque; produção industrial maior que o consumo, o que gerou desemprego em massa de trabalhadores, que, sem salário, nada podiam comprar, fazendo assim o consumo cair ainda mais.
