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Sagot :
Paradoxo: o efeito de contradição.
Ex: A explosiva descoberta
Ainda me atordoa.
Estou cego e vejo.
Arranco os olhos e vejo”.
(Carlos Drummond de Andrade)
Hipérbato: consiste na inversão brusca da posição normal dos termos de uma oração ou das orações de um período.
Ex: “Da lua os claros raios rutilavam”
Na ordem direta, o verso estaria disposto desta maneira:
“Os claros raios da lua rutilavam"
Paranomásia: o emprego de palavras parecidas, numa mesma sentença, gerando uma espécie de trocadilho.
Ex:“Beijo pouco, falo menos ainda.Mas invento palavrasQue traduzem a ternura mais fundaE mais cotidiana.Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.Intransitivo:Teadoro, Teodora”.
Neste contexto, o poeta faz um trocadilho entre a junção do pronome oblíquo “te” + o verbo “adorar”, formando o neologismo “teadorar” e o nome da pessoa amada, “Teodora”. No último verso, “Teadoro, Teodora”, percebemos que nesse trocadilho temos o emprego da paranomásia. Os sons são parecidos, mas quanto ao sentido, esses são diferentes.
Assonância: consiste na repetição da vogal tônica ou vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas.
Ex:
“Pássaro da lua
que queres cantar
nessa terra tua
sem flor e sem mar?”
(Cecília Meireles)
Nesses versos, a assonância se apresenta na repetição da vogal tônica “e” (queres, nessa, terra, sem), nas vogais “ua” (lua, tua) e na vogal “a” (pássaro, cantar, mar).
Paradoxo:
Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.
EX:
“Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer”.
(Camões)
Hipérbato
Também conhecido como inversão, é uma figura de linguagem que consiste na troca da ordem direta dos termos da oração (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus determinantes. Incide quando há demasia propositada num conceito. Assim expressando de forma muito dramática tudo aquilo que se ambiciona a vocabular.
EX:
“Da lua os claros raios rutilavam”
"Aves, desisti de as ter!"
"Do que a terra mais garrida / Teus risonhos, lindos campos têm mais flores"
Paranomásia
consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
Os trocadilhos constituem um dos recursos retóricos mais utilizados em discursos humorísticos e publicitários. Resulta sempre da semelhança fonética ou sintática de dois enunciados cuja conjunção, comparação ou subentendido (enunciado elíptico, não referido directamente) cria um efeito inesperado, intencional ou não, aproveitando a sonoridade similar e o efeito de surpresa sobre o ouvinte ou o leitor da junção de significados díspares num mesmo contexto. Os trocadilhos mais frequentes são cacofonias em que uma determinada palavra é pronunciada de forma a parecer outra, geralmente com intenção humorística, maliciosa, obscena e/ou grosseira.
EX:
"Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias" (Padre António Vieira)
"Exportar é o que importa"' (Delfim Netto)
"Com os preços praticados em planos de saúde, uma simples fatura em decorrência de uma fratura pode acabar com a nossa fartura" (Max Nunes)
Assonância
É uma figura de linguagem ou um recurso sonoro que consiste em repetir sons de vogais em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A assonância é largamente utilizada em poesias mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas.
EX:
“É a moda
da menina muda
da menina trombuda
que muda de modos
e dá medo”.
(Cecília Meireles)
Espero ter ajudado!
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