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Sagot :
O ser humano está sempre tentando equilibrar a busca do seu caminho exclusivo, daquilo que o diferencia, com a busca de ser aceito pelas pessoas mais próximas, pelos grupos aos quais pertence e pela sociedade em geral.
Quando crianças, encontramos o mundo “pronto” e nos esforçamos pra entendê-lo e nos encaixarmos nele. A sociedade nos ensina, ao mostrar o que é positivo e negativo, o que fazer pra sermos bem aceitos. No momento em que começamos a procurar o nosso caminho exclusivo, próprio, a nossa energia passa a se concentrar no aprendizado de como se ajustar às expectativas sociais... Porque precisamos ser queridos, valorizados, integrados. E a sociedade predomina sobre o indivíduo.
Então, vamos construindo uma personalidade para ser aceita por todos: nós nos mostramos cordiais, abertos, equilibrados e, ao mesmo tempo, vamos desenvolvendo técnicas de dissimular nossos medos, raivas, e esconder a agressividade. E assim crescemos, abafando o que é considerado negativo, dissimulando- o ao máximo.
No entanto, os impulsos pra evoluir continuam escondidos, atentos, desenvolvendo- se em silêncio... e se manifestando em momentos inesperados. São impulsos de vida, de força. Acontece que estão mal direcionados, porque não têm espaço para se manifestarem, não estão sendo aceitos, não estão sendo integrados à personalidade. Por isso, esses impulsos não integrados mantêm os jovens seres humanos em tensão surda, exigindo um esforço extenuante para conseguir reequilibrar a personalidade com as demandas sociais.
No início da idade adulta, quando as pessoas definem e experimentam as primeiras escolhas, tanto as profissionais como as afetivas, começam notar quanto espaço de sua personalidade elas cederam – para conquistar um trabalho, para construir e manter uma família, enfim: para se adaptarem aos outros e aos ambientes que freqüentam. Então, surge a necessidade de redefinir as metas, de expressar melhor a própria personalidade, de se tornarem pessoas com luz própria.
Assim, e geralmente a partir de acontecimentos marcantes e de crises variadas, nós constatamos que precisamos avaliar nossas metas, nosso objetivos, para descobrir nossa verdadeira identidade. Então, começamos a rever o que temos: valores, expectativas, educação; mantemos o que nos serve e tentamos descartar o que nos pesa, o que parece inútil. E começamos a caminhar para a autonomia, para a individuação, para o crescimento pessoal integral.
Em muitas pessoas, é tão forte o peso da “educação adaptadora”, dos padrões adquiridos, que, mesmo insatisfeitas, só conseguem reproduzir os mesmos modelos de comportamento. Vivem contraditoriamente, alimentando sonhos que não conseguem realizar ou, simplesmente, resignam-se aos padrões “normais”, com a justificativa de que “a vida é assim mesmo”, e efetuam mudanças cosméticas, periféricas, pouco significativas.
Para outras pessoas, esta etapa de transição leva-as a mudanças importantes na forma de viver, porque assumem, de fato, os valores que não descartaram como inúteis e pesados. Essas pessoas passam a fazer o que gostam, e não o que os outros esperam delas. Operam mudanças internas que se refletem, cedo ou tarde, nas decisões que tomam: podem mudar de tipo ou o lugar de trabalho; podem mudar a sua forma de interagir com os outros; às vezes mudam até seus parceiros afetivos. São pessoas que mudam, fundamentalmente, os modos de lidar consigo mesmas, com os outros, com a natureza, com o presente e com o futuro.
As mudanças menores, do dia-a-dia, produzem, a longo prazo, grandes saltos de qualidade, gerando diferenças significativas na forma como a gente se vê e como somos vistos pelos demais. Tornamo-nos pessoas mais harmônicas, integradas, realizadas, que caminham em processos de mudança libertadora... pessoas que estão aprendendo a viver.
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