Sim. A genética possui uma relação íntima com a disponibilidade e distribuição natural dos vegetais atualmente encontrados na natureza.
A influência da genética pode ser notada de diversas formas. A reprodução sexuada espontânea dos vegetais, por exemplo, foi certamente responsável por variações em diversos aspectos relacionados aos vegetais, que sofreram inúmeras mudanças ao longo do tempo, seja por razões aleatoriamente hereditárias ou por adaptações às condições ambientais (evolução).
Além disso, existe um outro fator de implicações genéticas que influenciou muito na variedade de alimentos: a seleção. Este fenômeno, que pode ser natural ou artificial (isto é, feita pelo homem), consiste no favorecimento certas espécies em se reproduzirem. Por exemplo: uma planta mais resistente às mudanças de temperatura de determinada região sobreviverá mais eficientemente e, como consequência, se reproduzirá e prosperará melhor que outras espécies. Esta é a seleção natural, que ao longo do tempo produziu diversas alterações sobre vegetais disponíveis no planeta.
Já a seleção artificial trata de um fenômeno semelhante em que a única diferença é a característica que justifica o favorecimento da espécie. Enquanto na seleção natural a adaptabilidade ao ambiente é favorecida, na artificial predomina a agradabilidade às necessidades humanas. Por exemplo: uma árvore cujos frutos possuem sabor mais agradável será favorecida pelo homem, que a favorecerá em detrimento do restante. Este tipo de seleção foi extremamente influente sobre os alimentos dos quais dispomos atualmente, pois ao longo do tempo, foram selecionadas as melhores características de cada um por nossos ancentrais.
