Abordando os fundamentos e os métodos de aplicação de documentos no ensino da disciplina História, Circe Bittencourt (2004) apresenta entendimentos semelhantes. Ela esclarece que o uso das Fontes Históricas precisa se fazer conectado com os recortes temáticos definidos para uma aula, bem como em conformidade com os objetivos de aprendizagem elencados quando da decisão de abordar esse ou aquele conteúdo.

BITTENCOURT, Circe M. Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.


Considerando os conteúdos e documentos apresentados, é correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1:
Discutindo "A Chegada de Cabral ao Brasil", e com o objetivo de abordar as visões dos europeus acerca dos indígenas e o quanto as autoridades portuguesas foram equivocadas ao tomarem as tribos indígenas como sendo um povo único, homogêneo e dispostos a aceitarem pacificamente o processo de colonização e evangelização indígena, a "Carta de Pero Vaz de Caminha" seria um documento adequado.

Alternativa 2:
O tema Revolução Industrial, por tratar-se de um fator de impacto direto na sociedade capitalista, não exige diálogos e reflexões sobre os desdobramentos da conjuntura histórica que alteraram o processo produtivo. Nesse sentido, apenas o uso de exemplos cotidianos, como o ritmo de trabalho da sociedade contemporânea, são suficientes.

Alternativa 3:
A carta de Pero Vaz de Caminha, é dada como documento inicial da História do Brasil a partir da Expansão Marítima e da chegada dos portugueses em nossas terras e por demonstrar o deslumbramento dos portugueses com os indígenas, o documento não é apropriado para um diálogo acerca das Intencionalidades e projetos do governo português.

Alternativa 4:
A Revolução Industrial é uma temática que permite um debate especificamente econômico, nesse sentido os documentos para exemplificação nas aulas devem ser, prioritariamente, gráficos e análises quantitativas que demonstrem os impactos econômicos deste fato histórico no cotidiano contemporâneo.

Alternativa 5:
O filme "Tempos Modernos" de 1936 e estrelado por Charles Chaplin, apesar de ser um clássico de qualidade do cinema e estabelecer diálogo acerca dos valores impostos aos trabalhadores das fábricas, não é um documento apropriado para se trabalhar o tema Revolução Industrial por ser anacrônico.