A globalização pode assim ser definida como a intensificação das relações sociais em escala mundial, que ligam localidades distantes de tal maneira que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice versa. Este é um processo dialético porque tais acontecimentos locais podem se deslocar numa direção inversa às relações muito distanciadas que os modelam. A transformação local é, assim, uma parte da globalização.

Octávio Ianni, Estudos Avançados. USP. São Paulo, 1994. Adaptado.

O trecho acima de Octavio Ianni faz referência ao pensamento do sociólogo Anthony Giddens, que se debruçou sobre o impacto de fenômenos como globalização nas relações sociais. Sobre como as características da modernidade afetam o ambiente de trabalho e as questões éticas, na visão de Giddens.

Mediante essas informações, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:

A globalização trouxe um sentimento de pertencimento aos indivíduos, o que faz com que a lógica corporativa moderna reproduza isso dentro de suas empresas, para que assim, o funcionário se sinta mais confiante e seguro, o que ajuda no desenvolvimento de atitudes mais éticas.
Alternativa 2:

A ética na modernidade passou cada vez mais a ser um objeto de responsabilidade das instituições, é por isso, que cada vez mais vemos códigos de éticas.
Alternativa 3:

Com o aumento dos poderes de vigilância das instituições, até mesmo através dos celulares e computadores, gera maior sensação de desconfiança, o que leva os indivíduos a serem mais éticos pelo medo da punição.
Alternativa 4:

Giddens aponta que diferentemente das relações sociais privadas, que estão cada vez mais sólidas, a modernidade impacta no ambiente de trabalho, principalmente, pela diminuição de cargos de confiança, já que o trabalhador vive sob a vigilância constante de seu responsável.
Alternativa 5:

Em razão da fluidez das relações sociais na modernidade, a confiança e o comprometimento tornaram-se fundamentais, o que resulta na vigilância da ética como uma prática mais individual