O massacre da Noite de São Bartolomeu, ocorrido na França em agosto de 1572, foi um extermínio em massa de protestantes calvinistas (huguenotes) por católicos, no qual estima-se que, somente em Paris, cerca de 3.000 huguenotes foram mortos.
Esse acontecimento levantou diversos questionamentos e debates teóricos em oposição ao absolutismo, uma vez que, sendo o rei um representante de Deus, era necessário aos protestantes um argumento teórico de resistência ao rei.
O pensamento crítico ao absolutismo pós-massacre de São Bartolomeu
Após o massacre da Noite de São Bartolomeu, o aumento do pensamento crítico ao absolutismo produziu diversas obras importantes, dentre as quais, destacam-se:
- Franco-Gallia: escrita por François Hotman.
- Direito dos Magistrados sobre seus Súditos: produzida por Théodore de Bèze.
- Protesto Contra os Tiranos: de Philippe Duplessis-Mornay e Hubert Langue.
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