A semelhança entre o filme Fúria de Titãs e o movimento Classicista está na relação com a antiguidade clássica, porque o filme tem como pano de fundo a retomada dos Deuses antigos e tenta ser baseado em mitos.
Por outro ponto de vista, pode-se dizer também que a busca da perfeição estética e da verossimilhança visual, características dos filmes hollywoodianos, também relaciona o filme à esta escola.
Furia de Titãs - fato ou fake?
Apesar de ter muito de mitos greco-romanos, Fúria de Titãs é uma produção da cultura moderna (1981, e a versão mais atual, 2010) que não segue à risca a história de Perseu segundo a mitologia.
Na produção de cinema Hades é um inimigo, mas nem sempre nas versões da mitologia.
Em uma delas, por exemplo, ele mesmo dá seu elmo para Perseu se esconder da Górgona, o que, junto aos outros aparatos de Hermes, Atena e Zeus, ajuda Perseu a decapitá-la.
Na mitologia grega, o labirinto está relacionado ao rei Minos, Ariadne, ao Minotauro e a Teseu, e não Perseu - misturam um pouquinho aqui, correto? Não foi Perseu quem matou o Minotauro.
Outro fato muito importante a ser levado em consideração quando comparamos o mito com o filme é que Kraken é um nome relativamente novo na mitologia, mas não grega: escandinava.
O monstro da mitologia grega para o qual Andrômeda será sacrificada é uma gigantesca serpente marinha, Cetus, enviada por Posseidon.
Hollywood se incorporou do nome outras vezes, em outros filmes.
Além destes fatos, há um sem-fim de misturas de lendas e mitos no filme, e batalhas que Perseu não trava na mitologia grega.
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