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Alguém me ajuda a interpretar esse poema do Gregório de matos, estrofe por estrofe por favor é urgente!!!!!
Suspende o curso, oh Rio retorcido,
Tu que vens a morrer aonde eu morro, Enquanto contra amor me dá socorro Algum divertimento, algum olvido.
2- Não corras lisonjeiro, e divertido, Quando em fogo de amor a ti recorro; E quando o mesmo incêndio, em que me torro, Teu vizinho cristal tem já vertido.
3- Pois já meu pranto inunda teus escolhos, Não corras, não te alegres, não te rias, Não prateies verdores, cinge abrolhos.
4- Que não é bem que tuas águas frias Sendo de pranto chorado de meus olhos, Tenham que rir em minhas agonias.

Sagot :

Análise poema de Gregório de Matos

Em seus poemas sacros, líricos e sátiros Gregório de Matos apresenta as características barrocas e todos os sentimentos desse período literários. Entre eles, os mais presentes nesse poema são:

  • Melancolia: "suspende o curso, ó río retorcido,"
  • Antítese: Enquanto contra amor me dá socorro."

Estas são duas características muito presentes nos poemas de gregório de matos e no barroco em sí.

No poema "Ao rio de caipe recorre queixoso o poeta de que sua senhora admite por esposo outro sujeito" ele fala exatamente de uma melancolia causa por um mal de amor que ele está sofrendo.

  • Na primeira estrofe, o autor demonstra completa melancolia ao falar "tu que vens a morrer onde eu morro", deixando claro que é aí nesse río onde ele chora as suas dores.
  • Na segunda estrofe ele faz uma crítica À maneira que o río faz o seu percurso de forma tão ligeira e natural, quando ele corre para o río afim de sentir a sua dor, acredito que quando ele fala do "vizinho cristal" ele está falando das águas da chuva, que ao molhá-lo, verte esse incendio e corre para o rio.
  • N terceira estrofe ele usa a hipérbole, passando uma ideia de intensidade "pois já meus prantos inunda teus escolhos..." dando uma ideia de que cada vez que corre para o rio, suas lagrimas o inundam. e por isso, pede para que ele não dificulte, não se ria e não se alegre, que sinta com ele o luto (dor, perda).
  • E termina na quarta estrofe falando que não é justo que as aguas frias e cheias de prantos derramados por ele tenham que seguir seu curso normal sem se preocupar com sua dor. o que ele quer e que igual a ele as aguas parem e sintam esse momento de grande angustia.                  

Espero te ajudado.