O cérebro humano processa o reconhecimento de pessoas ou objetos a partir da integração de informaçãoes sensitivas que são integradas em diversos circuitos cerebrais, por exemplo, integração entre via visual e via mesolímbica, envolvida na memória.
O reconhecimento de pessoas ou objetos se dá apenas quando nós somos apresentados previamente à pessoa ou objeto. Por exemplo, seríamos incapazes de reconhecer uma caneta se nunca tivésses a visto antes.
Essa apresentação prévia promove estímulo de áreas do sistema límbico que estão relacionadas com o armazenamento da memória, para que em apresentações futuras, o cérebro consiga integrar a informação visual com a informação armazenada na memória e dar um sentido ao estímulo baseado na experiência prévia.
Essa integração entre as vias de armazenamento da memória não acontece apenas com a via da visão. Isso explica, por exemplo, o motivo de reconhecer-mos a caneta com os olhos fechados, apenas sentindo-a nas mãos atavés do tato. Ou também pela audição, quando com os olhos fechados, sem sentir nas mãos, podemos reconhecer um molho de chaves apenas pelo barulho.
Essa teoria explica também o fato de pessoas com Alzheimer perderem a capacidade de reconhecimento das pessoas próximas ou até de si mesma. Sabe-se que essa doença afeta principalmente os centros corticais de armazenamento da memória.
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