Segundo Puchivailo e Holanda (2014), Benenzon, músico e psicanalista, tratou a musicoterapia como fonte de abertura de canais comunicativos com pessoas em suas diversas situações. Por conseguinte, de um lado, cada indivíduo possui sua identidade sonora, haja vista que desde a vida intrauterina há a experiência com uma variedade sonora que lhe é particular. De outro, a música vai além do som audível, por ser energia vibracional medida em Hertz, é sentida também pela pele, órgãos internos, músculos e ossos. Adaptado de: PUCHIVALIO, M. C.; HOLANDA, A. F. A história da musicoterapia na psiquiatria e na saúde mental: dos usos terapêuticos da música à musicoterapia. Revista Brasileira de Musicoterapia, n. 16, p. 122-142, 2014. De acordo com o texto anterior, avalie as afirmativas a seguir. I. A musicoterapia pode contribuir muito, quando utilizada integrativamente aos tratamentos de saúde multidisciplinares, pois seus procedimentos junto ao paciente, aumentam o potencial de abertura de um canal comunicativo, ainda que não-verbal, favorecendo a resposta clínica aos tratamentos. II. A musicoterapia é eficaz em abrir canais comunicativos, porque cada indivíduo possui sua identidade musical, quer dizer, sons aos quais se identifica. Isso também vale para pessoas com deficiências auditivas, uma vez que os sons são antes de tudo, ondas que se propagam na matéria, inclusive no próprio corpo humano. III. A musicoterapia possui efetividade real, justamente, quando em conjunto com outras áreas de intervenção na saúde, pois como mencionado anteriormente, ela é importante para abrir canais de comunicação com o indivíduo. Os trabalhos nessa área foram iniciados na psiquiatria e mostraram que as composições têm um papel a cumprir em doenças como a ansiedade e a depressão. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: III, apenas. Alternativa 3: I e II, apenas. Alternativa 4: II e III, apenas. Alternativa 5: I, II e III.
