Resposta:
A diferença é o fato de HIV ser o vírus causador da AIDS (em português, síndrome da imunodeficiência adquirida). Quando a pessoa é contaminada, passa a ser soropositiva. Entretanto, muitas desses indivíduos convivem anos com o vírus inativado no organismo e sem sinais ou manifestações da AIDS.
Ainda que não se desenvolva a doença, pode-se transmitir o vírus HIV para outras pessoas através:
- do sexo (vaginal, anal e oral) sem preservativo;
- receber transfusão de sangue contaminado;
- Compartilhamento de instrumentos perfurocortantes que não foram esterelizados;
- De mãe para filho durante o parto ou amamentação, dando origem a AIDS congênita.
Porém, a pessoa que faz tratamento com antirretrovirais e tem a carga do vírus HIV indetectável em exames durante seis meses no mínimo, não o transmite em relações sexuais.
Infelizmente a AIDS ainda não possui cura, entretanto, o tratamento é realizado com pelo menos 3 drogas. Há um consenso brasileiro de tratamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde, que visa uniformizar as formas de tratar. A medicação de primeira escolha hoje está disponível em um único comprimido, é a combinação de lamivudina, tenofovir e efavirenz. No caso de contraindicação, efeitos adversos ou resistência, temos opções de outros antirretrovirais que deverão ser individualizados para cada paciente.
