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Quando falamos em cibercultura, temos que ter em mente a origem do termo cibernético, ou ciborgue. Seria a ideia de controlar, por meio de comunicação, robôs, máquinas, animais e até seres humanos. Cientistas das áreas de biologia, engenharia mecânica, comunicação e neurociência se debruçam em laboratório para realizar experimentos. Daí é também alimentada a indústria da ficção. Mas como o uso de uma tecnologia pode mudar uma cultura? Cibercultura? Não estamos mais falando de filmes de ficção, estamos pensando, de fato, em nossa realidade. Um dos principais estudiosos e teóricos da cibercultura, o francês filósofo da informação, Pierre Lévy (1999, p. 15), afirma que “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele, no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer”. Ao pensarmos a cibercultura, segundo Lévy, não podemos pensar em algo departamentalizado ou em uma disciplina isolada dentro de um curso maior. Ele afirma ser algo totalmente novo e inusitado, e que teremos que reaprender a nos posicionar diante desse novo fato. É nesse momento da história que temos duas correntes de pensamento em relação à tecnologia: o instrumentalismo e o determinismo. Como nos informa Straubhaar (2004, p. 26), a ideia do determinismo tecnológico seria de que toda mudança tecnológica tende a determinar todas as outras mudanças na sociedade, e que tudo giraria em torno da evolução tecnológica. Sendo assim, não deveríamos ver um aparelho de televisão ou um notebook como apenas aparelhos tecnológicos, mas “verdadeiros complexos arranjos de tecnologia, economia, política e forças sociais”. O mais importante, aqui, seria o contexto da tecnologia, não o aparelho tecnológico em si. Isso estaria gerando um acúmulo de novas invenções e ampliações que estariam fora do controle do ser humano; entramos na era do determinismo tecnológico. Do outro lado do debate há o instrumentalismo tecnológico, que trata do controle humano da tecnologia, que seria neutra.
FAJARDO, Alexander. Teologia, Comunicação e Novas Mídias. Maringá: UniCesumar, 2018. pp. 94; 96

Com base no que o autor cita de Lévy e Straubhaar, leia com atenção as afirmações abaixo:

I. A humanidade está aprendendo a se posicionar diante de algo totalmente novo e inusitado como a cibercultura;
II. Todas as outras mudanças na sociedade tendem a ser influenciadas pelas mudanças tecnológicas;
III. O ser humano continuará sendo o centro de toda revolução tecnológica;
IV. O contexto da tecnologia é mais importante, do que os aparelhos tecnológicos desenvolvidos;
V. Diferente das outras formas culturais que vieram antes dela, a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal.

Quais das afirmações acima estão corretas:

Sagot :

Resposta:

todas estão corretas

Explicação:

Resposta: Todas as alternativas estão corretas

Explicação: pag. 94,96 e 97