Ao afirmar que a princesa não precisa de um príncipe para salvá-la, a crítica está na crença machista de que mulheres são sempre dependentes dos homens, defendendo portanto a autonomia das mulheres.
Durante a história da sociedade, tudo o que foi atribuído ao feminino foi por muito tempo demonizado e relacionado à fraqueza. Coisas comuns como o ato de sentir e a própria sensibilidade, inerente a todos os seres humanos, foram associadas à fraqueza e o feminino.
Os principais fatores para a existência dessa crença da fragilidade feminina foram os moldes machistas e patriarcais sob os quais as sociedades foram construídas. A cultura patriarcal desenvolveu uma sexualidade desfavorável a mulher, tornando-as símbolos de dependência e constante objeto de dominação, reduzidas ao prazer, ao serviço e a procriação.
São necessárias ações nos mais diversos âmbitos que visem erradicar as práticas machistas e promover a superação das crenças geradas pela sociedade patriarcal.
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