Considere o excerto abaixo com atenção: "Trata-se, sim, de um curiosa característica de uma tendência francamente amadora, em alguns poucos autores nossos, para uma historiografia purgativa, dado que o seu principal traço consiste em perigosamente querer levar o vocabulário histórico a absorver à força os usos e costumes do mundo presente, que transpareçam rigor científico, 'purificando' o documento de qualquer expressão ambígua, imprecisa ou suspeita de inexatidão". Holanda, Sérgio Buarque (2011). "Sobre uma doença infantil da historiografia", in Escritos Coligidos – livro II, 1950-1979. São Paulo: UNESP, 2011 (Adaptado). Ao interpretar os acontecimentos humanos do passado, os quais aparecem ao estudioso de história mediante os documentos, o historiador leva consigo toda sua bagagem intelectual e experiências vividas. Isso ocorre porque este profissional não pertence ao passado, mas sim ao tempo presente. Sobre a relação entre presente e passado na construção histórica, analise as afirmativas a seguir: I - Um historiador precisa ter clara a ideia de que o contexto presente não é uma mera extensão de tempos passados. II - Por pertencer à sua época, necessariamente, as indagações do historiador acerca do passado partem do seu presente. III - O historiador não deve olhar para os homens do passado propondo que pensassem ou agissem da maneira como acredita serem corretas. IV - Se o historiador tem o poder de interpretar o passado de acordo com sua visão de mundo, a História é uma construção subjetiva e, portanto, não científica. É correto apenas o que se afirma em: