No fórum da disciplina Gestão do Conhecimento, teremos oportunidade de trocar experiências acerca dosfundamentos sobre o conhecimento, que são importantes para compreensão da gestão (do conhecimento) organizacional.
Neste Fórum, vamos falar sobre PARADOXOS. Leia o trecho abaixo:
“As empresas fracassam devido à tendência de tentarem eliminar os paradoxos. Hoje, diferentemente das organizações da Sociedade Industrial, as da Sociedade do Conhecimento acreditam que o paradoxo é algo que deve ser aceito e cultivado, como observam Takeuchi e Nonaka (2008, p. 19) na seguinte citação: “As contradições, as inconsistências, os dilemas, as dualidades, as polaridades, as dicotomias e as oposições não são alheios ao conhecimento, pois o conhecimento em si é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente opostos”. Mas, afinal, o que é um paradoxo? Vasconcelos, Mota e Pinochet (2003) citam a definição de paradoxo proposta por Eisenhardt (2000): trata-se da existência simultânea de duas realidades opostas e aparentemente irreconciliáveis, assim como acontece com novo e velho, liberdade e vigilância, autonomia e conformidade. Os mesmos autores atribuem a Merton (1950) o argumento de que as ações sociais produzem paradoxo básico, com consequências contraditórias; para cada consequência desejada de uma ação, ocorrem consequências secundárias não desejadas ou previstas, que se contrapõem às consequências encontradas pelas pessoas ao agir.
Sobre isso que vamos refletir...te convido a fazer uma relação entre os argumentos de Merton e o paradoxo entre o discurso e a prática nas organizações. Você percebe que todas as normas prescritas em manuais de procedimentos organizacionais são aplicadas? Cumpri-las trazem consequências contraditórias não desejadas ou previstas? A produção de normas de procedimentos é baseada na racionalidade e a ação envolve o componente da emoção. Isso quer dizer que razão e emoção também compõem outro paradoxo nas organizações? Procure responder esses questionamentos, explorando o conceito de empresas dialéticas, que está bem descrito no livro da Gestão do Conhecimento.
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