Empreendendo em segurança privada
Um mercado com mais de 500 mil profissionais, a segurança privada no Brasil passa por um momento crítico, principalmente no período de pandemia da Covid-19, o que deve piorar o cenário nos próximos anos e afetar ainda mais um dos setores que mais emprega no País. Somente em 2020, o setor da segurança privada movimentou R$ 35,7 bilhões, segundo dados da Fonte Segura. Regulamentada pela Polícia Federal por meio da LEI Nº 7.102/83, o setor é constituído, hoje, por 2.471 empresas prestadoras de serviços de vigilância, sendo que 1.154 empresas são orgânicas, ou seja, as que contratam diretamente os vigilantes. Com queda no número de vagas para vigilantes por parte das empresas especializadas, em 2020, devido à crise no cenário mundial, o setor emprega hoje 502.318 profissionais, sendo que 23.790 têm vínculo empregatício com as empresas orgânicas. Os dados apontam ainda que, entre 2015 a 2021, houve redução de vagas para vigilantes e demais profissionais do setor. Em 2015, por exemplo, o número de profissionais empregados era de 631.028, caindo para 526.108 em 2020, uma redução de 100.000 mil postos de trabalho no setor.

Disponível em: . Acesso em: 30 de jun. de 2022.

Por outro lado, a queda no número de vagas abre a oportunidade para o empreendedorismo. Se tornar um empreendedor requer muita energia e foco nas atividades. E o contexto da segurança privada no Brasil é um ramo excelente para quem deseja ser dono do seu próprio negócio. Com as novas tecnologias e mudança de perfil de potenciais clientes, trabalhar com a segurança privada tornou-se um modelo de negócio atraente para quem quer investir. As principais áreas para se empreender em segurança privada são: segurança patrimonial, segurança pessoal privada, segurança bancária, segurança de eventos e segurança contra incêndios.

Sabemos que uma pessoa se torna empreendedora por diversos aspectos, entre eles a perca do emprego, como citado no texto acima. Na abordagem do GEM um indivíduo se torna empreendedor por diferentes motivos, entre eles: abrir o negócio próprio, herdar, comprar, intraempreender.

​Para abrir uma empresa, o ideal é montar um plano de negócios. Em geral um plano tem um modelo padrão composto por 7 itens: (1) Sumário Executivo, (2) Análise de Mercado, (3) Plano de Marketing, (4) Plano Operacional, (5) Plano Financeiro, (6) Construção de Cenários, e (7) Avaliação Estratégica. Um plano de negócios não é uma estrutura rígida e de acordo com o negócio que vai ser montado e com o perfil do empreendedor ele pode ter uma estrutura maior ou menor do que esta que vimos. Elaborar um Plano de Negócio não é uma atividade fácil. Acreditamos que é importante ter contato com Planos de Negócios já preenchidos para verificar a aplicação prática desses modelos. Ao conhecer exemplos, perceberá a quantidade de detalhes que devem ser considerados. Convidamos você a acessar planos prontos de diversas áreas no site do professor Dornelas, disponível em: .

Diante do apresentado, podemos dizer de forma simplificada que o Sumário Executivo é a principal parte de um plano de negócios. Desta forma, por que está é uma afirmação verdadeira? Ademais, explique o que é o sumário executivo e qual a sua finalidade se você for abrir uma empresa de segurança privada.

ORIENTAÇÕES:
- Utilize o livro e as aulas da disciplina para resolução da atividade, mas amplie sua pesquisa em sites e/ou outros materiais confiáveis;
- Responda sua atividade em 1 página;
- Referencie sua pesquisa.

Bons Estudos!