Em sua origem, o currículo significava o território demarcado e regrado do conhecimento correspondente aos conteúdos que professores e centros de educação deveriam cobrir; ou seja, o plano de estudos proposto e imposto pela escola aos professores (para que o ensinassem) e aos estudantes (para que o aprendessem). De tudo aquilo que sabemos e que, em tese, pode ser ensinado ou aprendido, o currículo a ensinar é uma seleção organizada dos conteúdos a aprender, os quais, por sua vez, regularão a prática didática que se desenvolve durante a escolaridade (SACRISTÁN, 2013, p. 17).
SACRISTÁN, José Gimeno (org.). Saberes e Incertezas Sobre o Currículo. Porto Alegre: Penso, 2013.
A respeito dessa charge e dessa reflexão encabeçada por Sacristán (2013), avalie as seguintes alternativas sobre currículo:
I. A crítica presente na charge é sobre a fragmentação dos currículos, legitimando a descontextualização de temas relevantes à formação do sujeito que poderiam ser abordados integrados às componentes como “Matemática” e “Geografia”.
II. A crítica presente na charge é sobre a necessidade de se criar novas disciplinas para cumprir um currículo mais robusto, isto é, criar disciplinas de política, ética, cidadania, entre outras. Nesse sentido, privilegia-se uma concepção de currículo, a fundamentada no conhecimento popular.
III. Quanto a uma seleção organizada de conteúdos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o currículo mais amplo que evidencia, para a Educação Básica, inúmeras competências e habilidades para cada ano/série e disciplina.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
II, apenas.
Alternativa 2:
I e II, apenas.
Alternativa 3:
I e III, apenas.
Alternativa 4:
II e III, apenas.
Alternativa 5:
I, II e III.