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Startup e Scaleup são conceitos diferentes para descrever o mesmo fenômeno.

Sagot :

Scale-up: 8 diferenças para entender mais sobre assunto

oitchaublogJanuary 5, 20226 Minutos de leitura

A scale-up é uma empresa que já validou seu produto no mercado e provou que pode “caminhar com as próprias pernas”. Fazendo um comparativo simples, assim como criança e adolescente são a mesma pessoa, apenas em diferentes estágios de crescimento, startups e scale-ups também não são duas coisas distintas — antes que exista uma expansão “para a vida adulta”, a empresa deve começar como uma startup.

A seguir, vamos falar mais sobre aspectos do tema. Acompanhe!

Dados sobre scale-ups no Brasil

As scale-ups representam apenas 1% das empresas brasileiras, segundo dados da Endeavor. Para serem enquadradas nesta categoria, estas corporações precisam crescer 20% ao ano, por pelo menos três anos consecutivos.

No entanto, mesmo existindo em números tão baixos, esses negócios têm um impacto muito grande na economia: ainda de acordo com a Endeavor, eles são responsáveis, por exemplo, por quase 60% dos novos empregos no Brasil. Para se ter uma ideia da representatividade em termos de crescimento, enquanto uma empresa “normal” contrata em média 0,34 profissionais por ano, uma scale-up gera 31 novos postos de trabalho, o que representa uma diferença 100 vezes maior.

Principais diferenças entre scale-up e startup

É comum que confundam esses dois termos. Mas, existem algumas diferenças entre eles:

1. Ajuste do produto no mercado

A diferença mais óbvia entre uma startup e uma scale-up é a adequação do seu produto no mercado: enquanto as startups ainda estão experimentando itens como segmentação e custos de aquisição de clientes ou testando diferentes produtos para definir seu público-alvo, por outro lado, as scale-ups já validaram essas suposições, provando que suas unidades são economicamente sustentáveis.

Em outras palavras, as scale-ups sabem que se colocarem X no negócio, receberão Y em troca. Esse nível de clareza permite que elas utilizam sua receita com confiança, para continuarem no modelo que já estão seguindo, apenas em uma escala ainda maior.

Por outro lado, as startups ainda não conseguem ter certeza de que tipo de retorno obterão com seu negócio. Como tal, a maior parte do seu capital financeiro é destinada à experimentação. Ou seja, em busca de “descobrir o que funciona”. Este processo de descoberta, geralmente leva, para a maioria das startups, pelo menos cerca de um ano.