Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, em 2008 existiam no país mais de 800 municípios realizando algumas práticas integrativas e complementares. Na Europa, o percentual de indivíduos que utilizaram alguma vez a Medicina Complementar e Alternativa, representa 31%, na Bélgica, e 75% na França. Na Austrália são 48%. No Reino Unido, a cada ano, cerca de um em cada dez adultos consulta um médico em Medicina Complementar e Alternativa, e 90% destes procedimentos se realizam fora do Sistema Nacional de Saúde.
A partir das informações apresentadas é correto afirmar que:
A) As resoluções sobre as PICs no Brasil, não tratam de uma visão integral de saúde com foco na medicina científica.
B) O empirismo de algumas PICs faz com que algumas prefeituras não queiram atender a comunidade com as práticas, pois temem prejudicar a população.
C) A Organização Mundial da Saúde (OMS) não consegue prestar suporte de saúde barato a países periféricos, bem como aplicar as PICs para solucionar os altos custos de internamentos.
D) A Constelação Familiar, é a última técnica que foi inserida no Sistema Único de Saúde, através da Portaria nº 702, de 21 de março de 2018, que altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC.
E) O tema das PICs é discutido pela OMS, pelo menos, desde 1969, quando ocorreu a 22ª Assembleia Mundial da Saúde. Nessa ocasião, foi discutido que o uso generalizado de medicamentos tradicionais em diferentes países deveria ser mais bem estudado, tanto porque sua eficácia e segurança não foram determinados, quanto porque representavam um potencial no desenvolvimento de produtos para a indústria farmacêutica.