Leia mais uma história da mitologia grega narrada por Monteiro Lobato. Complete o texto, flexionando os verbos dos parênteses no tempo passado.

O Voo de Ícaro

O rei Minos ficou furioso quando soube que Teseu entrou no labirinto, matou o Minotauro e conseguiu escapar. Na fuga, (levar) também sua filha Ariadne.

Como Teseu já tinha ido embora, Minos (dirigir) sua raiva contra Dédalo, que construiu o labirinto da ilha de Creta, e seu filho, Ícaro.

Dédalo e Ícaro não tinham ajudado Teseu em nada, mas o rei achou que sim e os aprisionou.

Minos era muito vingativo e estava bastante irritado com o arquiteto, pois ele lhe (garantir) que ninguém iria conseguir sair do labirinto com vida. Dédalo temia o rei e (pensar) em fugir.

Sair do labirinto não era tão difícil, pois ele conhecia os truques da construção. O problema seria atravessar o mar, deixar a ilha e chegar ao continente. Isso só podia ser feito de barco, e eles, prisioneiros, não (ter) nenhuma embarcação.

– Não dava pra pegar um avião? – perguntou a Emília, interrompendo a narrativa do Visconde.

– E tinha avião naquela época, Emília? – indagou o sabugo. Mas, sem querer, a senhorita acertou: Dédalo e Ícaro (sair) voando!

– Como?

Dédalo era muito inventivo e, com penas de pássaros e um pouco de cera, fez asas para ele e seu filho. Como a cera derrete com o calor, disse para Ícaro segui-lo e não se aproximar do sol.

E foi assim que, quando ninguém esperava, Dédalo e Ícaro (fugir) de Creta voando. Tudo foi bem durante algum tempo. De repente, admirado por poder voar como os pássaros, Ícaro (esquecer) os conselhos do pai e foi subindo, cada vez mais para o alto.

O calor do sol começou a derreter suas asas. As penas foram se soltando e as asas se desfizeram. Ícaro despencou do céu e caiu no mar Egeu, para desespero de seu pai.

Dédalo recolheu o corpo que flutuava na água, e o sepultou numa ilha que havia ali por perto.

Coleção Almanaque Sítio – Mitologia, Editora Globo.