Em 2020, quase a metade da riqueza do país (49,6%), foi toda para a mão do 1% mais rico da população. Em 2019, esse índice era menor, pois 1% da população detinham 46,9% da riqueza. É também o pior nível de concentração de renda desde pelo menos 2000, de acordo com o relatório: naquele ano, o 1% mais rico era dono de 44,2% das riquezas no Brasil e, em 2010, esse número havia caído para 40,5%, a menor proporção registrada no período. Uma ferramenta importante que nos auxilia a encontrar esses valores que tratam da distribuição de renda é o Índice de Gini, e também podemos analisar o PIB per capita e o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Ressaltamos que, para além desses números, índices e porcentagens, o essencial é entendermos que quanto maior a concentração de renda, significa que uma grande parte de toda renda e riqueza do país estão nas mãos de poucas pessoas. Poderíamos traduzir essa situação com um exemplo simples: digamos que no país X a soma de toda a riqueza fosse de 100mil moedas locais e a população desse país fosse de 100 habitantes, se esse país tivesse a mesma distribuição de renda que temos no Brasil significaria que 1 pessoa seria dona de 49mil moedas locais e as outras 99 pessoas dividiriam entre elas as 51mil moedas restantes. Como futuro assistente social, caro aluno, é necessário que entenda esse contexto, o Brasil é um país com alta concentração de riqueza e que este fato evidencia as expressões da questão social. Diante disso, redija um texto dissertativo, explicando se você considera boa ou ruim essa concentração de riqueza, e por que o trabalho do assistente social pode ser importante nessa conjunção de alta concentração de renda
