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2. Compare a seguir os títulos da notícia e da reportagem. Título da reportagem 89% das crianças e adolescentes usam a internet, Brasil tem 4,8 milhões de crianças e adolescentes diz pesquisa sem internet em casa. Titulo da notícia a) Com base nos títulos, observa-se que os dois veículos de comunicação optaram por destacar a mesma informação referente aos resultados da pesquisa? Explique. b) As escolhas presentes nos títulos refletem a linha editorial de cada veículo de comunicação. Nesse caso, qual dos veículos abordou os dados da pesquisa de forma mais crítica? Justifique. A linha editorial está relacionada às escolhas de assuntos que farão parte das publicações, à abordagem dada a cada assunto, ao espaço que será destinado a cada matèria jornalistica etc. Essas escolhas são determina- das por interesses sociais, politicos e econômicos de cada veiculo de 2. Compare a seguir os títulos da notícia e da reportagem . Título da reportagem 89 % das crianças e adolescentes usam a internet , Brasil tem 4,8 milhões de crianças e adolescentes diz pesquisa sem internet em casa . Titulo da notícia a ) Com base nos títulos , observa - se que os dois veículos de comunicação optaram por destacar a mesma informação referente aos resultados da pesquisa ? Explique . b ) As escolhas presentes nos títulos refletem a linha editorial de cada veículo de comunicação . Nesse caso , qual dos veículos abordou os dados da pesquisa de forma mais crítica ? Justifique ​

Sagot :

Resposta:No Brasil, 4,8 milhões de crianças e adolescentes, na faixa de 9 a 17 anos, não têm acesso à internet em casa. Eles correspondem a 17% de todos os brasileiros nessa faixa etária. Os dados, divulgados na semana passada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), fazem parte da pesquisa TIC Kids Online 2019, que será lançada na íntegra em junho.

O levantamento é feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Os dados foram solicitados pelo Unicef para medir, em meio à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, quantas crianças e adolescentes estão sem acesso a aulas online e a outros conteúdos da internet que garantam a continuidade do aprendizado.

“A gente está em um momento de crise, uma crise aguda em função da pandemia, que vai ter impacto na vida das crianças e adolescentes, como um todo. Do ponto de vista da educação, a gente está com uma questão séria: o que é preciso fazer para que essas crianças e adolescentes tenham acesso a algum tipo de aprendizagem”, diz o chefe de Educação do Unicef, Ítalo Dutra.

Segundo Dutra, a pandemia evidencia desigualdades que já são enfrentadas no cotidiano em todo o país. Há escolas que têm infraestrutura adequada e de qualidade, e outras que não, o que já impacta o aprendizado das crianças.

“Com a pandemia, com as escolas fechadas, temos, obviamente, uma situação que é ainda mais aguda. Vemos com preocupação a situação em que nos encontramos e, principalmente, entendemos a necessidade de olhar para uma maneira de garantir o acesso de crianças, adolescentes e suas famílias à internet." É parte da garantia de direitos de crianças e adolescentes, afirmou.

Desigualdade

A pesquisa mostra que, entre aqueles que não têm acesso à internet em casa, alguns conseguem acessar a rede em outros locais, como escolas, telecentros ou outros espaços. Isso antes da adoção de medidas de isolamento social no país. As informações foram coletadas entre outubro de 2019 e março de 2020.

Aqueles que não acessam a internet de nenhuma forma, no entanto, chegam a 11% da população nessa faixa etária. A exclusão é maior entre crianças e adolescentes que vivem em áreas rurais, onde a porcentagem daqueles que não acessam a rede chega a 25%. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual é 21% e, entre os domicílios das classes D e E, 20%.

Em ter os gerais, o acesso cresceu em relação ao último levantamento, de 2018, quando 14% das crianças e adolescentes não navegavam pela rede. As desigualdades regionais e de renda, no entanto, permanecem, diz o coordenador de Projetos de Pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne. “Os não usuários estão mais presentes nas regiões Norte e Nordeste e têm vulnerabilidade socioeconômica maior. Essas dimensões permanecem nas pesquisas, nos últimos anos, apesar do aumento constante de usuários."

Mesmo entre aqueles que têm acesso à internet e contam com a rede em casa, a qualidade da conexão não é a mesma. “A gente nota que, mesmo entre os que têm acesso, há diferença em relação à posse de um pacote de dados 3G ou acesso a wi-fi, o que limita o tipo de conteúdo que pode ser acessado”, diz Senne, que acrescenta: “Há variações do ponto de vista da estrutura por regiões, principalmente na região Norte e em áreas rurais, onde é mais difícil, mesmo que se tenha acesso à internet, acessar conteúdos de streaming, que demandam muita quantidade de banda.”

Explicação: espero ter ajudado!!!!

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