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Texto: um apólogo (a agulha e a linha)

De acordo com o texto, quais são as características da agulha? E da linha?

Por que a linha se considera mais importante do que a agulha?

E a linha? Por que ela se considera mais importante?


Sagot :

11. a) O tom utilizado pela agulha expressa a intenção de provocar.

Na primeira frase, o tom utilizado pela agulha, o tom utilizado pela agulha fora com a intenção de provocar. Determinada intenção, pode ser confirmada pelo verso abaixo em destaque.

[...] — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?  [...]

Ou seja, ao afirmar "Por que está você com esse ar", verifica-se que claramente, a intenção da agulha de provocação, desdém, com relação a linha, com o intuito de informar que é superior a linha, que possui mais vantagens e que é mais útil nas mãos da costureira.

b) A linha não obteve a mesma intenção da agulha, de modo que a mesma apenas desejava permanecer tranquila.

Pela resposta oferecida pela linha, verifica-se claramente personalidades distintas entre o enredo da história, pois a agulha buscava provocar a linha de todas as maneiras possíveis afirmando ser superior e possuir mais utilidade das mãos da costureira.

Entretanto, mesmo a agulha desdenhando da linha, e afirmando que esta estava com um ar insuportável e chamando-a de orgulhosa, a linha manteve-se tranquila, sem responder diretamente às provocações feitas pela agulha, mas objetivando não brigar.

12. Tentam convencer um ou outro a cerca da sua importância, onde o tipo textual utilizado é o narrativo.

É verificado, que a todo momento os personagens tentam convencer um ao outro, acerca de importância maior, com o intuito de se sentirem mais úteis nas mãos da costureira, e colaboradores de uma maior parte do trabalho finalizado.

Deste modo, o recurso utilizado é o narrativo, pois é a classificação da história. Sendo assim, verifica-se que há o narrador-observador. Pode-se ratificar, demonstrando os dois trechos que confirmam a resposta:

[...] Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando... [...]

Portanto, é clarividente a disputa que estabeleceu entre os personagens para verificar qual dos dois é mais qualificado.

13. No final do texto, ao afirmar que contou determinada história a um professor de melancolia.

O momento em que o autor do texto deixa claro que estava utilizando-se de seres inanimados para mostrar uma situação que pode ser vivida por seres humanos foi no final do texto apresentado, quando afirma que conto a história apresentada a um professor de melancolia.

Sendo assim, completa o seu raciocínio, afirmando que o professor de melancolia o respondeu, abanando a cabeça, que também já fez papel de agulha a muita linha ordinária. Ou seja, o autor utilizou-se da personificação de seres inanimados para contar uma situação vivida por seres humanos.

14. O recurso de linguagem utilizado foi a personificação, ou, prosopopéia.

O recurso de linguagem utilizado pelo autor para atribuir sentimentos e atitudes humanas aos personagens do texto, foi a personificação, mais conhecida como prosopopéia, onde os personagens assumem características humanas, com o intuito de despertar a curiosidade do leitor para determinada temática.

15. Na primeira frase, busca demonstrar que a linha está em um status de superioridade, e na segunda frase, busca demonstrar que não irá reprimir seus pensamentos.

Ambas as frases contém expressões populares da língua brasileira, onde "com esse ar", significa questionar, porque a linha está se sentindo dessa forma, porque ela está acreditando ser superior à agulha. Já na segunda frase, "sempre que me der na cabeça", significa dizer que sempre que tiver vontade de falar algo, ela irá dizer o que pensa e não irá reprimir seus pensamentos.

16. As palavras caíram em desuso, pois o contexto histórico-cultural dos dias atuais foram modificados.

As palavras mofar, mucamas e coser estão em desuso, pois era bastante utilizada no período monárquico. Entretanto, hoje em dia, a forma do governo do país modificou-se de monarquia para república, portanto, devido a mudança de regime e de costumes das pessoas, determinadas palavras não são utilizadas atualmente.

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