Descubra respostas para suas perguntas no Sistersinspirit.ca, a plataforma de Q&A mais confiável e eficiente para todas as suas necessidades. Experimente a conveniência de encontrar respostas precisas para suas perguntas de uma comunidade dedicada de especialistas. Explore soluções abrangentes para suas perguntas de uma ampla gama de profissionais em nossa plataforma amigável.

relações dos efeitos do nacionalismo e imperialismo e a primeira guerra argumento
eu preciso pra hoje​

Sagot :

Resposta:

Com o advento da Revolução Francesa (1789 a 1793) e da Era Napoleônica (1799 a 1815), o velho modelo do Absolutismo Monárquico começou a ruir, abrindo espaço para o nacionalismo, que prevaleceria durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, estendendo-se da Europa para outras regiões do mundo. Junto a esse modelo, que, além de implicações políticas, também tinha influência nas esferas de ordem cultural e social, sobreveio o fenômeno do imperialismo, que esclareceremos nas linhas a seguir.

O “Antigo Regime”, ou regime absolutista, estava assentado no modelo de uma monarquia nacional, porém a figura do rei era a fonte do direito e da legitimidade do Estado, isto é, os membros da nação eram súditos do rei e lhe deviam obediência, não eram cidadãos livres e regidos por uma Carta Constitucional que garantisse a ascensão de qualquer um desses cidadãos ao poder.

Esse modelo de nação só passou a vigorar após as guerras napoleônicas, que mudaram o mapa da Europa, destruíram o Sacro Império Romano-Germânico, que dava unidade ao continente, e insuflaram nas “nações europeias”, em especial na “Nação Francesa”, a ânsia pela formação de territórios delimitados e pela unidade dos reinos com características culturais semelhantes, que antes eram separados por causa das linhagens aristocráticas.

Foi o caso, por exemplo, dos processos da Unificação Alemã e da Unificação Italiana, que resultaram na unidade de vários reinos que possuíam a mesma língua, os mesmos aspectos culturais e que estavam em territórios próximos. O Estado alemão moderno, formado no século XIX, que desencadeou a Primeira Guerra Mundial, em 1914, foi um dos mais bem acabados modelos de Estados nacionalistas. O seu nascimento, inclusive, deve-se a uma das primeiras guerras efetivamente nacionalistas da Europa, a Guerra Franco-Prussiana (1870 a 1871).

A nação, no século XIX, passou então a ter uma acepção que remetia aos elementos “sangue” e “solo”, ou seja, os membros de uma nação deveriam tanto estar ligados a linhagens sanguíneas, remetendo à mesma origem ancestral, quanto à mesma terra, que também deveria estar ocupada, desde as origens mais remotas, pelos ancestrais daquele povo. Além disso, a integração por meio de um dialeto, uma língua específica, também estava na base da formação nacionalista. A busca por essas “raízes”, entretanto, mostrava-se um tanto complicada, haja vista que não havia certeza absoluta da formação “pura” de uma nação, como destacou um intelectual francês de fins do século XIX, Ernest Renan:

“Ora, a essência de uma nação é que todos os indivíduos tenham muitas coisas em comum, e também que todos tenham esquecidos coisas. Nenhum cidadão francês sabe se ele é burgo alano, taifalo, visigodo; todo cidadão francês deve ter esquecido a noite de São Bartolomeu, os massacres dos países meridionais no século XIII. Não há na França dez famílias que possam fornecer a prova de uma origem franca, e ainda uma tal prova seria certamente defeituosa, por conseguinte, mil cruzamentos desconhecidos que podem atrapalhar todos os sistemas de genealogistas.” [1]

O conceito de nação promoveu a unidade nacional tanto na Europa quanto em outras regiões do mundo, como o continente americano, e inaugurou novas lutas políticas e novas manifestações culturais. No entanto, o nacionalismo também se tornou algo perigoso, haja vista que as teorias raciais para justificar a expansão das nações europeias e o processo de dominação que elas lançaram sobre os continentes africano e asiático foram elaboradas nessa época.

Por isso, no mesmo contexto em que o nacionalismo emergiu na Europa, também emergiu o imperialismo, isto é, um desdobramento político e econômico das nações europeias, que precisavam expandir a sua indústria. O conceito de imperialismo comporta o significado de dois fenômenos: 1) a integração do capitalismo financeiro (bolsas de valores, títulos, bancos, etc.) com o capitalismo industrial e 2) a expansão dos domínios das nações europeias para outros continentes, nesse caso, para a Ásia e a África.

A esse fenômeno foi dada, também, a denominação de Neocolonialismo, isto é, um novo processo de colonização, diferente daqueles que ocorreram entre os séculos XVI e XVIII.

Explicação:

Resposta:

Com o advento da Revolução Francesa e da Era Napoleônica , o velho modelo do Absolutismo Monárquico começou a ruir, abrindo espaço para o nacionalismo, que prevaleceria durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, estendendo-se da Europa para outras regiões do mundo. O seu nascimento, inclusive, deve-se a uma das primeiras guerras efetivamente nacionalistas da Europa, a Guerra Franco-Prussiana a integração do capitalismo financeiro a expansão dos domínios das nações europeias para outros continentes, nesse caso, para a Ásia e a África.

Explicação: