Quando o assunto é gênero, percebe-se a presença de problemas nas aulas de educação física na escola. É inegável que exista a serapação e preferência de atividades a partir dos gêneros, uma vez que meninos são direcionados aos esportes que utilizam o porte físico, como o futebol e basquete, enquanto as meninas ficam com os esportes ou brincadeiras que não possuem muito contato físico, como vôlei e o queimado.
Relações de gênero na educação física
A educação física escolar é a disciplina que estuda que estuda várias formas e expressões do corpo. Na medida que desenvolve o aspecto físico, cognitivo e social dos alunos, possui também o intuito de procurar através de jogos e atividades recreativas uma aprendizagem global.
O conceito de gênero na educação física tem sido apresentado como uma categoria analítica, definida por construções históricas e culturais sobre o masculino e o feminino. Inclusive, atualmente é possível encontrar discussões éticas acerca de pessoas trans nos esportes olímpicos.
Embora não seja o único, gênero é um importante marcador social de diferenças nas aulas de educação física, e os desafios com relação ao gênero na escola são inúmeros. A exemplo disso:
- Bullying por parte de alguns alunos contra alunos LGBTQIA+, promovendo humilhação e exclusão;
- Atividades separadas por gênero que não promovem o senso crítico ou diminuem as violências enraizadas;
- Preconceitos ensinados em casa ou na família que recebem manutenção no ambiente escolar;
- Despreparo de professores no que diz respeito a abordar e educar acerca da desigualdade de gênero;
- Protagonismo e valorização do "masculino" nos esportes em geral.
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