A psicologia organizacional deve estar atenta ao contexto em que o trabalhador está inserido, mas também deve atender e entender as demandas externas que tem impacto direto dentro das empresas e consequentemente nas relações humanas ali estabelecidas. Segundo a Organização Pan-americanas de Saude – OPAS (2020), em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada sobre casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na República Popular da China, tal notificação se deu por conta de um novo tipo de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos. Os coronavírus estão por toda parte sendo a segunda principal causa de resfriado comum, e até então, causavam raramente doenças mais graves em humanos, ainda segundo a OPAS (20200), ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados, o mais recente, novo coronavírus, em 11 de fevereiro de 2020, recebeu o nome de SARS-CoV-2), responsável pela doença COVID-19, sequencialmente em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Seguiram-se medidas de contenção do novo coronavirus que impactaram as maneiras que ate então os processos de trabalham tinham sido forjados, as reuniões passaram a ser on-line, o teletrabalho virou o novo cotidiano, e alguns trabalhadores tiveram seus empregos afetados pelas medidas de isolamento social outorgadas. Em um nicho muito específico, a Fundação Getulio Vargas – FGV (2020), publicou um estudo sobre a pandemia e os impactos no trabalho e saúde mental dos agentes prisionais/policias no Brasil que detalha as angustias, medos, e os efeitos para a saúde mental de tais trabalhadores. Baseado no enunciado e na leitura do texto complementar, trace um plano de intervenção emergencial, detalhando as medidas interventivas e justificando-as, para o cuidado da saúde mental dos agentes prisionais/polici