Resposta:
O emprego doméstico é, muitas vezes, relacionado com a " escravidão" pelo tamanho esforço nas atividades domésticas. Dito isso, o empregado que exerce essa função pode acabar sendo desvalorizado, dada essa herança escravista. Paralelamente, é um emprego que possui situações, nas quais, acabam sendo isoladas e silenciadas por serem realizadas em unidades domésticas. Nesse sentido, é evidente um problema, que tem como causas o preconceito da sociedade e o silenciamento.
Em primeiro lugar, o preconceito contra os empregados domésticos é um desafio. Na série "Elite", há uma escola chamada "Las Encinas". Nessa escola, há uma aluna que trabalha como empregada doméstica com sua mãe. Porém, a estudante possui vergonha de contar isso aos seus colegas pelo medo da exclusão social. Fora da alusão, essa ideia da ficção está presente na realidade, visto que há uma série de julgamentos sociais desvalorizando o empregado da área doméstica.Diante disso, a valorização do empregado doméstico mostra-se como uma utopia, pois a exclusão parcial de direitos inerentes a essa atividade é uma das causas primordiais do problema, bem como o preconceito social. o filósofo contratualista, jean-jacques rousseau afirma que o estado é responsável por promover o bem
.Ao falarmos sobre trabalho domésticos, estamos nos referindo a por volta de 7 milhões de brasileiros que ocupam tais vagas, sendo 6 milhões preenchidas por mulheres. O assunto levanta diversos temas de conversação como a valorização dessa área e dificuldades enfrentadas por quem as prática, automaticamente somos encaminhados a refletir a repeito dessa profissão. O trabalho doméstico não é atual, antigamente os empregados eram chamados de criados por seus patrões, seus trabalhos eram negociados, cuidavam dos afazeres e recebiam como pagamento uma quantia singela ou as vezes abrigo e comida, não tinham direitos alguma e ainda sim, mesmo com tamanha falta de reconhecimento, era essa a opção de diversos brasileiros, principalmente os que vinham do nordeste sendo sempre maioria.
