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Sagot :
Resposta:
Muito se fala sobre a situação do semiárido nordestino. Mas e quando a seca atinge o principal polo industrial do país? A crise hídrica vivida no Sudeste brasileiro em 2015 trouxe um retrato de como a água afeta a economia brasileira.
Como já destacamos aqui, a Lei nº 9.433/97, a lei das águas, determina que em casos de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. Dessa maneira, a partir do momento que a água é considerada um recurso escasso, os setores da economia são afetados diretamente.
Hoje vamos fazer um texto um pouco diferente. Para você compreender melhor o nosso tema de hoje, vamos realizar um estudo de caso.
No verão de 2015, o Sudeste brasileiro sofreu uma crise hídrica como nunca se tinha vivido antes. Principalmente na região metropolitana de São Paulo, foram meses de racionamento. E como isso impactou na vida da população e na economia do Brasil?
USO DA ÁGUA NO BRASIL
Nós já discutimos as diversas formas de uso da água no Brasil. Mas relembrar nunca é demais.
No brasil, 72% da vazão consumida no país vai para a agricultura, especialmente para as culturas irrigadas. 11% são para o consumo animal, 9% para o abastecimento urbano, 7% para uso industrial e apenas 1% para abastecimento humano rural.
Vale lembrar que existe diferença entre vazão retirada e vazão consumida. A primeira se refere à água retirada dos recursos hídricos com a finalidade de atender a população. Já a vazão consumida é a água que de fato foi utilizada e que é devolvida ao meio ambiente após seu uso.
Um outro ponto importante é que quase 40% da água captada é perdida no sistema de distribuição. Seja por ligações clandestinas, vazamentos, roubos ou falhas na medição. E isso já representa uma boa parcela de investimentos financeiros perdidos.
USO DA ÁGUA E ECONOMIA BRASILEIRA
De acordo com dados da consultoria legislativa, São Paulo vivenciou a pior seca dos últimos 84 anos no verão de 2015. O nível do sistema Cantareira foi reduzindo aos poucos ao longo de 2013 e 2014. Com isso, a falta de chuvas em dezembro de 2015 colocou a cidade em estado de alerta.
Além da capital paulista, naquele ano, houveram perspectivas reais de racionamento em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Este colapso, colocou em xeque o planejamento dos governos federal e estaduais, além de expor o despreparo para a crise.
Explicação:
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