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Técnicas eficazes identificam e isolam proteínas de regulação gênica, os genes que as codificam, as sequências de DNA que elas reconhecem e para o mapeamento de todos os genes que elas regulam em um genoma. Sobre a transcrição do DNA em procariotos e eucariotos, analise as assertivas a seguir de acordo com a sua veracidade (se verdadeiras ou se falsas):

I - A transcrição do DNA mais comum em procariotos é a disposição em OPERON, onde uma série de genes é expresso atuando como uma única unidade de resposta e um único promotor que leva a um m-RNA comum para várias proteínas.

II - Em eucariotos, cada gene é transcrito a partir de seu próprio promotor.

III - Dada a ausência da carioteca, nos procariontes a transcrição e a tradução podem acontecer simultaneamente, algo que não ocorre em eucariotos.

As assertivas I, II e III são, respectivamente:

A)
F; F; F.

B)
F; V; V.

C)
V; F; F.

D)
V; F; V.

E)
V; V; V

Sagot :

Resposta:

E) V, V, V

Explicação:

A transcrição do DNA em eucariotos segue os mesmos princípios fundamentais de procariotos. Distingue-se por ter várias RNA polimerases e sequências de controle. A organização dos genes é diferente entre procariontes e eucariontes. O modo mais comum nos procariotos é a disposição em OPERON, onde uma série de genes é expresso atuando como uma única unidade de resposta e um único promotor que leva a um m-RNA comum para várias proteínas. Por exemplo, a lactose no meio que dispara a síntese de todas as proteínas necessárias para a metabolização desse açúcar.

Em eucariotos cada gene é transcrito a partir de seu próprio promotor. Em geral os m-RNA precursores são processados antes de serem liberados para sair do núcleo pelos poros da membrana dupla que o separa do citoplasma, a carioteca.

Dada a ausência da carioteca, nos procariontes a transcrição e a tradução podem acontecer simultaneamente, algo que não ocorre em eucariotos. Como parte do controle de qualidade da expressão de RNA corretamente sintetizado, bem como uma estratégia de defesa da célula contra os riscos de permitir que moléculas de RNA de origem viral sejam processadas em suas próprias instalações, as células eucariotas submetem o próprio m-RNA a uma série de tratamento para protegê-lo da ação de suas próprias enzimas responsáveis pela faxina de fitas já utilizadas ou de RNA invasor.