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Note-se que segundo os funcionalistas, ao etnógrafo é dado o papel de trazer à luz os elementos obscuros e estrangeiros de uma cultura, o que foi “atualizado”, pois não há resíduos de uma cultura para outra. Essas “atualizações” devem ser analisadas. Como ele deve fazer isso?

A)
Analisando dados coletados, como por exemplo, documentos e objetos que informem sobre uma cultura determinada, na longa duração histórica.



B)
Fazendo uma análise comparativa para perceber nuances da evolução cultural em determinadas práticas, como por exemplo, a religião.

C)
Não é possível chegar nesse grau de compreensão com a convivência, com a presença constante daquilo, na imersão com as culturas estudadas, pois as culturas transformam práticas e ações e isso se torna impossível por si só.



D)
Para os funcionalistas não há resíduos de uma formação social a outra, isto é, não há algo que passe de uma época para outra intacto, portanto não adianta analisar in loco, mas sim através de fragmentos arqueológicos deixados pelas culturas.
E)
Aqui se encontra a grande importância da pesquisa de campo, pois segundo os funcionalistas: Só é possível chegar nesse grau de compreensão com a convivência, com a presença constante daquilo, na imersão com as culturas estudadas.


Sagot :

Resposta:

A resposta correta é "E)"

Aqui se encontra a grande importância da pesquisa de campo, pois segundo os funcionalistas: Só é possível chegar nesse grau de compreensão com a convivência, com a presença constante daquilo, na imersão com as culturas estudadas.

Explicação:

Segue texto do material de estudo:

Se esse sentido nem sempre é claro, cabe ao etnógrafo tentar trazer à luz esses

elementos obscuros e estrangeiros. Contudo, esse sentido deve ser buscado na própria

forma como os povos estudados o elaboram. Aqui se encontra algo que explica a grande

importância da pesquisa de campo: só é possível chegar nesse grau de compreensão

com a convivência, na imersão com as culturas estudadas. Isso porque existem aspectos

que só são captados com a presença constante. Esses aspectos são indescritíveis e le-

vam em conta, de modo importante, a subjetividade do antropólogo – a que Malinowski

(1978) chamou de imponderáveis da vida cotidiana.