Em seu livro Depois do Movimento Moderno (Gustavo Gili, 2009), Josep Maria Montaner afirma que
Apesar de sua riqueza e complexidade, o Movimento Moderno deixou claramente estabelecido: uma série de conceitos, atitudes e formas, uma defesa funcionalista do protagonismo do homem, a utilização de um sistema projetual no qual o método e a razão são primordiais, a confiança de que os novos meios tecnológicos estão transformando o cenário humano e a insistência no valor social da arquitetura e do urbanismo. Em grande parte das obras do Movimento Moderno tentou-se sugerir uma associação –mesmo de forma inconsistente- entre a forma e a política a partir do ponto de vista ético. Assim, a transparência das fachadas, conseguida com a estrutura independente e as paredes de vidro, é comparável à honestidade; a planta livre à democracia e à ampla possibilidade de escolha; a ausência de ornamentação à economia e integridade ética.
(MONTANER, 2009, p. 9)
De acordo com a avaliação de Montaner e as premissas do Movimento Moderno é correto afirmar que:
A)
Adolf Loos exerceu uma forte contribuição para as ideias que constituíram a base do ecletismo no século XIX, ideias estas que influenciaram o Movimento Moderno.
B)
Adolf Loos dedicou-se substancialmente à prática arquitetônica, mantendo-se afastado da produção teórica, pois acreditava que a teoria era inferior à prática.
C)
a Modernidade da primeira metade do século XX buscou resgatar o ornamento como elemento arquitetônico fundamental em seus exemplares.
D)
Louis Sullivan em seu artigo Ornamento em arquitetura (1892) questiona a validade do ornamento como elemento intrínseco à arquitetura.
E)
Le Corbusier elabora os cinco pontos da arquitetura, pilotis, plantas e fachadas livres, longa janela corrediça horizontal e terraço jardim, estruturados na ideia de paredes autoportantes, responsáveis por vedar e estabilizar a construção.