“A Psicologia ignorou os aspetos filosóficos que fundamentaram os métodos da ciência e, por anos, funcionou como se só existisse um modelo de ciência, no caso, o instrumentalista empírico, pois realmente nem positivista foi. Essa característica do saber psicológico tem sido sinalizada como “fetichismo metodológico” (Koch, 1992) e como “metodolatria” (Danzinger, 1990). Essa Psicologia empírica funcionou durante décadas por meio de um paradigma de ciência em que a estatística ocupou o centro sobre o qual se legitimavam as afirmações do saber. Porém, a Psicologia também tem tido como característica uma pluralidade de fontes que têm estimulado a emergência das diferentes teorias que convergem em seu desenvolvimento.”
(GONZÁLEZ REY, F. L. O que oculta o silêncio epistemológico da Psicologia? Pesquisas e Práticas Psicossociais – PPP, São João Del Rei, v. 8, n. 1, jan./jun. 2013)
Entre as diversas iniciativas da Psicologia para se constituir como ciência, algumas escolas acabam se destacando. Sobre essas, analise as afirmativas a seguir:
A Psicanálise insere a percepção da consciência para dentro do campo psicológico, trazendo o pensamento de Freud sobre os estudos da composição da forma.
A Análise do Comportamento estabelece a Psicologia enquanto ciência, na busca por objetos de observação que fossem mensuráveis e concretos, os denominados comportamentos respondentes.
Os gestaltistas aderem a uma visão do estudo da psicologia humana considerando os aspectos globais que cercam o homem, incluindo aí elementos também socioculturais.
É correto o que se afirma apenas em:
A)
III.
B)
II.
C)
II e III.
D)
I.
E)
I e II.